A CIÊNCIA EXPLICA A CURA ENERGÉTICA

(NUTRIÇÃO CORPO FÍSICO)
  Posted: 02 Jul 2011 07:23 PM PDT
As orientações que se seguem são dedicadas aos que se dispõem a colaborar na criação de novos estados e de condições propícias para a expressão do magnetismo do seu ser interno.

O ato de alimentar-se deve, a certa altura da evolução dessas pessoas, transformar-se em verdadeiro cerimonial. Isso ocorre naturalmente quando elas se tornam conscientes dos aspectos ocultos da alimentação e do seu auxilio na formação e sutilização dos corpos.


Pela digestão, as substâncias não passam só pelo processo fisiológico de quebra de suas cadeias químicas materiais, mas também liberam suas qualidades sutis. O reconhecimento desse processo misterioso de desmaterialização e de liberação progressiva das energias aprisionadas nas substancias pode ajudar-nos a lidar de melhor modo com a escolha e elaboração diária dos alimentos, bem como assumir uma postura reverente durante as refeições.


Antes de tudo, a alimentação deve servir de apoio á busca interior. A partir desse propósito puro, passa-se a valorizar o aspecto essencial dos alimentos. Os corpos passam a suprir-se mais de energia sutil do que propriamente de elementos densos.

Os alimentos são usados tendo-se em vista necessidades biológicas e necessidades evolutivas e não o prazer em si mesmo. Cultiva-se o espírito antes da matéria


Alimento vivo


Para facilitar a expressão do magnetismo superior do ser, devemos seguir, em toda a vida prática, os ritmos da natureza e cultivar harmonia para com seus reinos. O alimento que a natureza produz é vivo, pois está inserido em um grande universo de forças e de energias criadoras.


Ao ser colhido, inicia-se um lento processo de perda de vitalidade, pois ele se desliga de seu âmbito natural criador. Devemos, então, procurar as formas mais adequadas de lidar com os alimentos, para que se mantenham o mais plenos de vida possível até serem consumidos.


Nossa atitude amorosa ao manipulá-los e elabora-los, nossa gratidão e reverencia para com o universo, a alegria em aceitá-los, tudo nisso influencia positivamente na manutenção de suas qualidades energéticas e nutritivas e pode potencializá-las. Devemos ter presente também que a salivação é decisiva na liberação das qualidades essenciais dos alimentos e em toda digestão, e é influenciada diretamente pelo nosso estado de consciência.


Lembretes para quem busca novas formas de alimentação


Os alimentos devem ser usados com moderação, ponderação e discernimento, procurando-se descobrir as combinações mais benéficas para cada momento. De preferência devem ser ingeridos no estado natural, e sem muitas misturas. Mas saiba-se que condimentos, bem empregados, ajudam a digestão. É bom não nos abstermos de produtos de forma irrefletida.



Também é bom lembrar que, quando fazemos muitas refeições ou quando comemos em excesso, provocamos lentidão nos processos mentais e nas atividades diárias, alem do desperdício de alimento.



Aqueles que preparam alimentos devem cultivar o espírito de oferta: usar tudo o que estiver disponível, desde que não seja nocivo ao corpo, à mente ou à alma; agir com flexibilidade e adaptabilidade, sem confirmar vícios ou fazer concessões a hábitos, mesmo aos mais arraigados. Já devem ter transcendido a gula.



A higiene deve estar neles incorporada, bem como a ordem externa, o amor ao silencio e elevado grau de controle da palavra e das emoções. Os que têm a intenção de comer corretamente devem usar produtos que aumentem a força vital, a força mental e a saúde, alimentos suculentos, frescos e agradáveis.


Devem evitar os excessivamente amargos, azedos, salgados, doces, apimentados, pungentes, ácidos ou picantes. Se os encontrar à mesa, é melhor não servir-se deles ou, pelo menos, faze-lo com parcimônia. Que não reclamem do alimento disponível e aprendam a sugerir melhorias pacificamente e de forma construtiva.


Recomenda-se, ainda rejeitar alimentos que não sejam frescos, alimentos fermentados, estragados ou impuros. Não se devem usar restos dos outros. Que se evitem produtos animais, excetuando-se o mel. Tudo isso é da maior importância para a irradiação magnética superior.



Como efetuar mudanças com harmonia



No caminho ascendente, jamais se pode interferir no modo de se alimentar dos demais, nem querer impor o seu. O mais salutar é agir sem dogmatismo, respeitando a própria necessidade e a dos outros.



Na escolha da alimentação mais adequada para nós à prudência é sempre necessária, porém nunca devemos deixar de seguir um novo impulso evolutivo, nem nos acomodar ao que já não nos corresponde.


Para que o novo impulso possa emergir com força e clareza, para que possa desenvolver-se sem dificuldades, é bom assumir por etapas qualquer proposta de mudança na alimentação. As mudanças na consciência são muito mais rápidas do que as dos corpos!


Uma nova alimentação deve ir emergindo naturalmente para que sua própria força e energia vá eliminando o que nos impõem os hábitos, condicionamentos e vícios do passado. Se os pensamentos, sentimentos e ações não forem puros e neutros, isentos de tendências e envolvimentos emocionais, os impulsos evolutivos que recebemos se frustram.



Assim, a todo momento podemos exercitar-nos para aceitar de forma imparcial esses impulsos, mantendo-nos amoldáveis, gratos e reverentes por tudo o que a providencia Divina nos traz. Sejamos neutros e impessoais, de forma a ter clareza suficiente para perceber e absorver o que nos prepara para etapas vindouras.



Nesse continuo avanço, lembremo-nos de que nada do que eliminamos da nossa alimentação deveria ser encarado por nós como sem serventia, pois outras pessoas, em diferentes situações, podem necessitar do que eventualmente já não nos corresponde. Assim também evitamos que entrem em conflito por não estarem talvez preparadas para assumir certas mudanças.


Tudo isso, porém, deve ser feito sem que ninguém deixe de avançar! Lembremo-nos sempre de que o real propósito dos cuidados com alimentação é o refinamento continuo dos corpos, para que energias magnéticas mais puras impregnem toda a vida externa do ser.


Esses cuidados propiciam verdadeiros processos de cura interior. Que a alimentação se torne, pois, ato sagrado em nossa vida, e que humildemente consigamos, também por meio dela, expressar as melhores aspirações do nosso eu maior.


Dr. José Maria Campos (Clemente)

 A Saúde e as Emoções

 (CORPO EMOCIONAL) 

 Posted: 02 Jul 2011 07:29 PM PDT


A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.
Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?


70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.


Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?


De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.


Como é que a raiva nos afeta?


A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à autoafirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.

Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?


A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração, e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.


A alegria acalma os ânimos?


Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.

E a tristeza?


A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.

Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?


Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.


Como prevenir a enfermidade?


Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.

E se aparecer a doença?


Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar. O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida.
Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.

Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?


Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando a traz em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.


O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?


A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é acender o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.


O que é para você a felicidade?


É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.

É importante viver no presente? Como conseguir?


Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.


Na sua opinião, estamos tão confusos assim?


Temos três ilusões enormes que nos confundem:

Primeiro: Cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.
Segundo: Cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência. Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
Terceiro: Ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo. E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso? O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.

Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo.Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.



Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?


Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.


Fonte:
http://www.sintergeticabrasil.com
Fonte: http://www.luzdaconsciencia.com.br/jorgecarvajal.html

Extraído de:
http://portaldosanjos.ning.com/ Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?

 

Conhecimento inato: Nós já nascemos sabendo

Redação do Diário da Saúde


A morte do espírito
Nós já nascemos com algum conhecimento?
Desde que o chamado "espírito humano", discutido por milênios pelos filósofos, foi varrido para debaixo do tapete pela ciência moderna, os pesquisadores têm-se debatido com essa dúvida cruel.
Afinal, como explicar as diferenças de conhecimento e as habilidades inatas de cada pessoa?
Recebemos todas as informações necessárias à nossa manifestação existencial durante o período que somos formados fisiologicamente, ou seja, na barriga de nossas mães (desde a fecundação ao momento do nascimento) recebemos de nossa mãe, de nosso pai e do meio, a carga energética que formará nosso Sistema Energético, e definirá nossos comportamentos, percepções e sentimentos no mundo físico.  

Tabula rasa
A explicação clássica da ciência moderna é a chamada "tabula rasa": todos os humanos nasceríamos como uma folha em branco, na qual nossos conhecimentos, talentos e inclinações seriam escritas a partir das nossas experiências e vivências.
Essa ideia moveu mais de um sistema ditatorial, na tentativa de "educar" as crianças de um país segundo os devaneios dos próprios ditadores.
Sem contar o bom-senso, tanto esses "experimentos políticos" em larga escala, quanto os experimentos de laboratório, contradizem frontalmente o princípio da "folha em branco".
Tanto que os cientistas têm retornado para algo absolutamente metafísico: o chamado "conhecimento pré-experiência", um tipo de conhecimento que o ser humano adquiriria, de alguma forma não compreendida, antes mesmo de ter qualquer experiência.
( As informações primárias são adquiridas durante a Formação Energética e armazenados organizadamente nos Vácuos Energéticos)

Conhecimento inato
Agora, neurocientistas do Projeto Cérebro Azul, um gigantesco projeto de pesquisas europeu que está tentando reproduzir o cérebro humano em um computador, afirmam ter descoberto provas do chamado "conhecimento inato".
O grupo descobriu que os neurônios fazem conexões independentemente da experiência de uma pessoa.
Tem sido aceito há bastante tempo que os circuitos neuronais se formam e se reforçam por meio da experiência, um fenômeno conhecido como plasticidade sináptica.
Mas o Dr. Henry Markram e seus colegas agora anunciaram "evidências radicalmente novas", segundo eles, de que esta pode não ser a história toda.
O grupo demonstrou que pequenos conjuntos de neurônios piramidais no neocórtex se interconectam de acordo com regras relativamente simples e "imutáveis".

Blocos de conhecimento
Os aglomerados neuronais agora descobertos contêm, em média, 50 neurônios.
Os cientistas os veem como blocos básicos de conhecimento, que contêm em si mesmos um tipo de conhecimento fundamental e inato - por exemplo, representações de regras básicas de funcionamento do mundo físico.
O conhecimento adquirido - nossa memória - envolveria sempre a combinação desses blocos construtores fundamentais, reunidos para formar um nível mais alto do sistema.
"Isto pode explicar porque todos nós compartilhamos percepções similares da realidade física, enquanto nossas memórias refletem nossa experiência individual," diz Markram.
Segundo os pesquisadores, os princípios que governam a formação desses microcircuitos inatos é incrivelmente simples.
Basicamente, quando dois neurônios estão simultaneamente conectados a um terceiro neurônio vizinho, a probabilidade de que eles também estejam interconectados é maior do que a média.
Com base nessa observação, o grupo construiu um modelo estatístico de ocorrência dessas interconexões, que pode ser usado para estudar os fundamentos do cérebro.

Conhecimento pré-experiência
Quando os cientistas testaram os circuitos neuronais de diferentes ratos, todos apresentavam características similares.
Ora, se os circuitos tivessem sido formados unicamente das experiências vividas pelos diferentes animais - como sugere a ideia da folha em branco - esses circuitos deveriam divergir significativamente uns dos outros.
Desta forma, concluem, a conectividade neuronal deve de alguma forma ter sido programada anteriormente à experiência.
"Desde John Lock, há cerca de 400 anos, as pesquisas sobre como o cérebro aprende e se lembra têm sido guiadas pela crença de que nós começamos como uma folha em branco e então imprimimos nela memórias de cada nova experiência.
"A ideia de que a memória é como um lego formado por blocos fundamentais de conhecimento abre uma porta inteiramente nova de pesquisas," afirma Markram.

Os circuitos neuronais do cérebro (Sistema Energético), ao interagir entre si, utilizam informações do banco de dados (vácuo cerebral) de cada um dos Programas Energéticos envolvidos no circuito, que guarda as informações referentes à cada programa, que foram adquiridas durante o período de formação intra-uterina (durante os meses da gestação) do indivíduo.

Ressurreição do espírito?
A simulação do cérebro, e as tentativas de construção de cérebros artificiais, estão agora, pela primeira vez, permitindo que os cientistas abordem diretamente a hipótese da "tabula rasa", passando da crença para os experimentos diretos.
E esses primeiros resultados discordam da ideia que tem permeado a ciência durante todos esses séculos: de que o homem é uma folha em branco na qual qualquer rabisco só é feito depois que ele tem consciência.
Não há dúvidas de que o conhecimento, no sentido mais usual do termo, o que inclui ler e escrever, reconhecer os amigos ou aprender um novo idioma, resultam de nossa experiência.
Mas a equipe do Cérebro Azul demonstrou que uma porção do nosso conhecimento básico, em suas representações mais fundamentais, pode vir escrito de fábrica.
Contudo, não será ainda a ressurreição do espírito, no sentido adotado pelos filósofos - os cientistas preferem dizer que o conhecimento está inscrito nos genes que dirigem a formação biológica do nosso corpo.
Mas a aceitação de um "conhecimento inato", pré-experiência, representa um avanço considerável para a desmistificação da crença na tábula rasa.