segunda-feira, 7 de abril de 2014

Astrônomos fotografam teia cósmica que sustenta Universo


    Embora os autores do estudo acreditem que esta
 é a primeira imagem da teia cósmica, suas observa
   mostram a estrutura apenas à frente do quasar, não havendo
          por enquanto, meios para demonstrar que ela se
       estende por todo o espaço. [Imagem: A. Klypin/J. Primack/S. Cantalupo]



Teia cósmica

Astrônomos acreditam ter capturado a primeira imagem das estruturas filamentosas de grande escala que se acredita preencherem o espaço.

Os cosmólogos calculam que a matéria no espaço intergaláctico está distribuída em uma vasta rede de estruturas filamentosas interligadas.

Essa estrutura, formada essencialmente por gás, passou a ser conhecida como teia cósmica, e existem diversas simulações computacionais que tentam ilustrá-la.

A grande maioria dos átomos existentes no Universo está nessa rede cósmica, incluindo o hidrogênio primordial, a matéria que teria "sobrado" do Big Bang e que não coalesceu para formar estrelas, planetas e outros corpos celestes.

Agora, astrônomos da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, nos EUA, e do Instituto Max Planck, na Alemanha, capturaram uma imagem de uma estrutura filamentosa desse tipo pela primeira vez.

Para isso, eles usaram a intensa radiação gerada por um buraco negro do tipo quasar - por estranho que pareça, eles puderam ver a teia cósmica porque ela foi "iluminada por um buraco negro".

Na verdade, o gás brilha sob ação da radiação emitida pelo quasar, o mesmo efeito que faz as lâmpadas fluorescentes acenderem.

A porção observada da teia cósmica tem um tamanho de cerca de 2 milhões de anos-luz, e está nas proximidades do quasar UM-287.

Contudo, embora os autores do estudo acreditem que esta é a primeira imagem da teia cósmica, suas observações mostram a estrutura apenas à frente do quasar - o restante da ilustração está baseado em simulações computacionais.

Ainda é necessário demonstrar que a estrutura filamentosa se estende por todo o espaço, o que outros grupos acreditam ser possível usando outros meios:


Fonte de Pesquisa-Inovação Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/index.php

Astrônomos fotografam teia cósmica que sustenta Universo


    Embora os autores do estudo acreditem que esta
 é a primeira imagem da teia cósmica, suas observa
   mostram a estrutura apenas à frente do quasar, não havendo
          por enquanto, meios para demonstrar que ela se
       estende por todo o espaço. [Imagem: A. Klypin/J. Primack/S. Cantalupo]



Teia cósmica

Astrônomos acreditam ter capturado a primeira imagem das estruturas filamentosas de grande escala que se acredita preencherem o espaço.

Os cosmólogos calculam que a matéria no espaço intergaláctico está distribuída em uma vasta rede de estruturas filamentosas interligadas.

Essa estrutura, formada essencialmente por gás, passou a ser conhecida como teia cósmica, e existem diversas simulações computacionais que tentam ilustrá-la.

A grande maioria dos átomos existentes no Universo está nessa rede cósmica, incluindo o hidrogênio primordial, a matéria que teria "sobrado" do Big Bang e que não coalesceu para formar estrelas, planetas e outros corpos celestes.

Agora, astrônomos da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, nos EUA, e do Instituto Max Planck, na Alemanha, capturaram uma imagem de uma estrutura filamentosa desse tipo pela primeira vez.

Para isso, eles usaram a intensa radiação gerada por um buraco negro do tipo quasar - por estranho que pareça, eles puderam ver a teia cósmica porque ela foi "iluminada por um buraco negro".

Na verdade, o gás brilha sob ação da radiação emitida pelo quasar, o mesmo efeito que faz as lâmpadas fluorescentes acenderem.

A porção observada da teia cósmica tem um tamanho de cerca de 2 milhões de anos-luz, e está nas proximidades do quasar UM-287.

Contudo, embora os autores do estudo acreditem que esta é a primeira imagem da teia cósmica, suas observações mostram a estrutura apenas à frente do quasar - o restante da ilustração está baseado em simulações computacionais.

Ainda é necessário demonstrar que a estrutura filamentosa se estende por todo o espaço, o que outros grupos acreditam ser possível usando outros meios:


Fonte de Pesquisa-Inovação Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/index.php

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Seu cérebro vê coisas que você não vê.

Jay Sanguinetti, da Universidade do Arizona (EUA), fez uma descoberta que desafia as teorias sobre como o cérebro se relaciona com a percepção consciente - com a mente.

Os experimentos mostraram que o cérebro processa e entende informações visuais que podem nunca chegar ao nível consciente.

Em termos simples: seu cérebro "vê", mas você não.

Isto desafia os modelos atualmente aceitos sobre como o cérebro processa a informação visual e abre questões totalmente novas sobre mente e cérebro.

Consciência inconsciente

Sanguinetti mostrou aos voluntários uma série de silhuetas negras, algumas das quais continham objetos significativos e reais representados pela porção branca do desenho.

"Nós queríamos saber se o cérebro estava processando o significado dos objetos que estão do lado de fora dessas silhuetas. A questão específica foi 'Será que o cérebro processa essas formas ocultas ao nível de significado, mesmo quando a pessoa não as vê conscientemente?" esclarece o pesquisador.

A resposta é sim.

As ondas cerebrais dos participantes indicaram que, mesmo que uma pessoa nunca reconheça conscientemente as formas brancas, do lado de fora dos desenhos, seus cérebros processam essas formas até o nível da compreensão do seu significado.

Mas depois o cérebro aparentemente descarta essa compreensão.

Processamento do significado

"Há uma assinatura no cérebro para o processamento significativo", explica Sanguinetti. "Um pico nas ondas cerebrais médias, chamado N400, indica que o cérebro reconhece um objeto e o associa com um significado particular."

Esse pico ocorre cerca de 400 milissegundos depois que a imagem é mostrada - o N indica as ondas abaixo de um eixo de referência, enquanto as ondas acima desse eixo são chamadas de P.

A presença do pico N400 indica que o cérebro dos voluntários reconheceu o significado dos formatos do lado de fora da figura, embora eles não tenham relatado sua identificação.

Isto leva à questão de por que o cérebro processa o significado de uma forma e depois a descarta, "impedindo" que a pessoa fique consciente dela.

Para essa questão os pesquisadores ainda não têm uma resposta.




Mesmo quando a pessoa é orientada a se
concentrar nos desenhos pretos,
seu cérebro reconhece as
formas brancas
[Imagem: Jay Sanguinetti]





















Dite de Pesquisa -Diário de Saúde-http://www.diariodasaude.com.br/

Seu cérebro vê coisas que você não vê.

Jay Sanguinetti, da Universidade do Arizona (EUA), fez uma descoberta que desafia as teorias sobre como o cérebro se relaciona com a percepção consciente - com a mente.

Os experimentos mostraram que o cérebro processa e entende informações visuais que podem nunca chegar ao nível consciente.

Em termos simples: seu cérebro "vê", mas você não.

Isto desafia os modelos atualmente aceitos sobre como o cérebro processa a informação visual e abre questões totalmente novas sobre mente e cérebro.

Consciência inconsciente

Sanguinetti mostrou aos voluntários uma série de silhuetas negras, algumas das quais continham objetos significativos e reais representados pela porção branca do desenho.

"Nós queríamos saber se o cérebro estava processando o significado dos objetos que estão do lado de fora dessas silhuetas. A questão específica foi 'Será que o cérebro processa essas formas ocultas ao nível de significado, mesmo quando a pessoa não as vê conscientemente?" esclarece o pesquisador.

A resposta é sim.

As ondas cerebrais dos participantes indicaram que, mesmo que uma pessoa nunca reconheça conscientemente as formas brancas, do lado de fora dos desenhos, seus cérebros processam essas formas até o nível da compreensão do seu significado.

Mas depois o cérebro aparentemente descarta essa compreensão.

Processamento do significado

"Há uma assinatura no cérebro para o processamento significativo", explica Sanguinetti. "Um pico nas ondas cerebrais médias, chamado N400, indica que o cérebro reconhece um objeto e o associa com um significado particular."

Esse pico ocorre cerca de 400 milissegundos depois que a imagem é mostrada - o N indica as ondas abaixo de um eixo de referência, enquanto as ondas acima desse eixo são chamadas de P.

A presença do pico N400 indica que o cérebro dos voluntários reconheceu o significado dos formatos do lado de fora da figura, embora eles não tenham relatado sua identificação.

Isto leva à questão de por que o cérebro processa o significado de uma forma e depois a descarta, "impedindo" que a pessoa fique consciente dela.

Para essa questão os pesquisadores ainda não têm uma resposta.




Mesmo quando a pessoa é orientada a se
concentrar nos desenhos pretos,
seu cérebro reconhece as
formas brancas
[Imagem: Jay Sanguinetti]





















Dite de Pesquisa -Diário de Saúde-http://www.diariodasaude.com.br/

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Teoria quântica da mente ganha sustentação experimental

Outros estudos experimentais já haviam demonstrado
que a memória humana obedece leis da mecânica quântica.
 [Imagem: Håkon Fyhn/Kavli Institute for Systems Neuroscience/NTNU]



Novas pesquisas estão dando embasamento a uma teoria sobre a consciência que ainda permanecia controversa no meio científico.
Os novos dados experimentais mostram que a consciência deriva de um nível mais profundo, de atividades em menor escala do que os neurônios.
Na verdade, essas atividades ocorrem dentro dos próprios neurônios, mas não nos processos celulares normais ou nas conexões entre os neurônios, e sim em uma interação 

molecular onde as leis da física que operam são aquelas estabelecidas pela mecânica quântica.
Os resultados, que alguns especialistas classificaram de "históricos", foram publicados na revista científica Physics of Life Reviews.
Teoria quântica da consciência
Hoje é possível pode encontrar dezenas de livros que sustentam "teorias quânticas da mente", mas, no meio científico acadêmico, essa teoria permanece controversa.
A teoria é chamada Orch-OR, uma sigla para "orchestrated objective reduction", ou redução objetiva orquestrada.
Quem está se incumbindo de defender essa nova teoria da mente é ninguém menos do que Stuart Hameroff e Roger Penrose, este um dos mais renomados físicos da atualidade - os dois são os mesmos que lançaram a controversa teoria quântica da consciência, há mais de 20 anos.
Eles defendem que as "computações vibracionais quânticas" nos microtúbulos são "orquestradas" ("Orch") por entradas sinápticas e memórias armazenadas nos microtúbulos, e terminadas por "redução objetiva" ("OR").
A recente descoberta de vibrações quânticas em microtúbulos dentro dos neurônios do cérebro dá sustentação a esta teoria, de acordo com Hameroff e Penrose - microtúbulos são os principais componentes do esqueleto estrutural das células.
Para Hameroff e Penrose, a consciência surge de alguma coisa além das computações, alguma coisa que a ciência ainda não descobriu, eventualmente porque não admite a possibilidade de sua existência.
Os dois pesquisadores sugerem que os ritmos das ondas cerebrais normalmente gravados por exames de eletroencefalografia também derivam de vibrações dos microtúbulos de nível mais profundo, e que, de um ponto de vista prático, tratar as vibrações dos microtúbulos no cérebro poderia beneficiar pacientes com uma série de doenças mentais, neurológicas e cognitivas.
Mecânica quântica quente
A teoria "Orch-OR" foi muito criticada desde o seu lançamento com base no argumento de que o cérebro seria "quente, molhado, e barulhento" demais para sustentar processos quânticos aparentemente delicados.
No entanto, experimentos já comprovaram a coerência quântica "quente" na fotossíntese das plantas, no sistema de navegação no cérebro dos pássaros, no olfato humano e, mais recentemente, nos microtúbulos cerebrais.
A descoberta das vibrações quânticas de elevada temperatura nos microtúbulos dentro dos neurônios cerebrais foi feita pelo grupo do Dr. Anirban Bandyopadhyay, no Instituto Nacional de Ciências dos Materiais em Tsukuba (Japão).
Pesquisas da equipe do Dr. Roderick Eckenhoff, na Universidade da Pensilvânia, por sua vez, sugerem que a anestesia, que apaga seletivamente a consciência, mas mantém o funcionamento de atividades cerebrais não-conscientes, atua via microtúbulos nos neurônios do cérebro.
De resto, nenhum físico sustenta que a mecânica quântica só valha para sistemas inorgânicos, inertes e frios.
Origem da consciência
"A origem da consciência reflete o nosso lugar no universo, a natureza da nossa existência. Será que a consciência evoluiu de cálculos complexos entre os neurônios do cérebro, como a maioria dos cientistas afirma? Ou será que a consciência, em certo sentido, tem estado aqui o tempo todo, como as abordagens espirituais defendem?" questionam Hameroff e Penrose em seu atual artigo, que revisa todas as pesquisas recentes na área.
"Isso abre uma potencial Caixa de Pandora, mas a nossa teoria acomoda os dois pontos de vista, sugerindo que a consciência deriva das vibrações quânticas nos microtúbulos, proteínas poliméricas dentro dos neurônios do cérebro, que tanto governam as funções neuronal e sináptica, como conectam os processos cerebrais aos processos auto-organizados em escala mais fina, uma estrutura quântica 'proto-consciente' da realidade," concluem eles.
Postagem do Diário de Saúde-http://www.diariodasaude.com.br/
Outros estudos experimentais já haviam demonstrado
que a memória humana obedece leis da mecânica quântica.
 [Imagem: Håkon Fyhn/Kavli Institute for Systems Neuroscience/NTNU]


Teoria quântica da mente ganha sustentação experimental

Outros estudos experimentais já haviam demonstrado
que a memória humana obedece leis da mecânica quântica.
 [Imagem: Håkon Fyhn/Kavli Institute for Systems Neuroscience/NTNU]



Novas pesquisas estão dando embasamento a uma teoria sobre a consciência que ainda permanecia controversa no meio científico.
Os novos dados experimentais mostram que a consciência deriva de um nível mais profundo, de atividades em menor escala do que os neurônios.
Na verdade, essas atividades ocorrem dentro dos próprios neurônios, mas não nos processos celulares normais ou nas conexões entre os neurônios, e sim em uma interação 

molecular onde as leis da física que operam são aquelas estabelecidas pela mecânica quântica.
Os resultados, que alguns especialistas classificaram de "históricos", foram publicados na revista científica Physics of Life Reviews.
Teoria quântica da consciência
Hoje é possível pode encontrar dezenas de livros que sustentam "teorias quânticas da mente", mas, no meio científico acadêmico, essa teoria permanece controversa.
A teoria é chamada Orch-OR, uma sigla para "orchestrated objective reduction", ou redução objetiva orquestrada.
Quem está se incumbindo de defender essa nova teoria da mente é ninguém menos do que Stuart Hameroff e Roger Penrose, este um dos mais renomados físicos da atualidade - os dois são os mesmos que lançaram a controversa teoria quântica da consciência, há mais de 20 anos.
Eles defendem que as "computações vibracionais quânticas" nos microtúbulos são "orquestradas" ("Orch") por entradas sinápticas e memórias armazenadas nos microtúbulos, e terminadas por "redução objetiva" ("OR").
A recente descoberta de vibrações quânticas em microtúbulos dentro dos neurônios do cérebro dá sustentação a esta teoria, de acordo com Hameroff e Penrose - microtúbulos são os principais componentes do esqueleto estrutural das células.
Para Hameroff e Penrose, a consciência surge de alguma coisa além das computações, alguma coisa que a ciência ainda não descobriu, eventualmente porque não admite a possibilidade de sua existência.
Os dois pesquisadores sugerem que os ritmos das ondas cerebrais normalmente gravados por exames de eletroencefalografia também derivam de vibrações dos microtúbulos de nível mais profundo, e que, de um ponto de vista prático, tratar as vibrações dos microtúbulos no cérebro poderia beneficiar pacientes com uma série de doenças mentais, neurológicas e cognitivas.
Mecânica quântica quente
A teoria "Orch-OR" foi muito criticada desde o seu lançamento com base no argumento de que o cérebro seria "quente, molhado, e barulhento" demais para sustentar processos quânticos aparentemente delicados.
No entanto, experimentos já comprovaram a coerência quântica "quente" na fotossíntese das plantas, no sistema de navegação no cérebro dos pássaros, no olfato humano e, mais recentemente, nos microtúbulos cerebrais.
A descoberta das vibrações quânticas de elevada temperatura nos microtúbulos dentro dos neurônios cerebrais foi feita pelo grupo do Dr. Anirban Bandyopadhyay, no Instituto Nacional de Ciências dos Materiais em Tsukuba (Japão).
Pesquisas da equipe do Dr. Roderick Eckenhoff, na Universidade da Pensilvânia, por sua vez, sugerem que a anestesia, que apaga seletivamente a consciência, mas mantém o funcionamento de atividades cerebrais não-conscientes, atua via microtúbulos nos neurônios do cérebro.
De resto, nenhum físico sustenta que a mecânica quântica só valha para sistemas inorgânicos, inertes e frios.
Origem da consciência
"A origem da consciência reflete o nosso lugar no universo, a natureza da nossa existência. Será que a consciência evoluiu de cálculos complexos entre os neurônios do cérebro, como a maioria dos cientistas afirma? Ou será que a consciência, em certo sentido, tem estado aqui o tempo todo, como as abordagens espirituais defendem?" questionam Hameroff e Penrose em seu atual artigo, que revisa todas as pesquisas recentes na área.
"Isso abre uma potencial Caixa de Pandora, mas a nossa teoria acomoda os dois pontos de vista, sugerindo que a consciência deriva das vibrações quânticas nos microtúbulos, proteínas poliméricas dentro dos neurônios do cérebro, que tanto governam as funções neuronal e sináptica, como conectam os processos cerebrais aos processos auto-organizados em escala mais fina, uma estrutura quântica 'proto-consciente' da realidade," concluem eles.
Postagem do Diário de Saúde-http://www.diariodasaude.com.br/
Outros estudos experimentais já haviam demonstrado
que a memória humana obedece leis da mecânica quântica.
 [Imagem: Håkon Fyhn/Kavli Institute for Systems Neuroscience/NTNU]


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cérebro tem piloto automático que diminui consciência



As áreas amarelas assinalam a rede de modo padrão do cérebro.
 As fibras coloridas mostram as conexões com o
 restante do cérebro. [Imagem: MPI for Human Development]
A estrutura do cérebro humano é complexa, um circuito com tantas conexões que tendemos a compará-lo com os circuitos mais complexos que conseguimos construir, os computadores.

Mas que papel desempenha no funcionamento do cérebro esta arquitetura, ou seja, a forma como as células cerebrais estão conectadas e funcionam em conjunto?

Para tentar responder a essa pergunta, pesquisadores do Instituto Max Planck (Alemanha) analisaram simultaneamente nada menos do que 1,6 bilhão de conexões dentro do cérebro.

Eles descobriram que a maior concordância entre a estrutura do cérebro e o fluxo de informações ocorre na "rede de modo padrão", que é responsável por pensamentos do tipo "sonhar acordado".

Piloto automático do cérebro

Todo mundo tem isso: Você está sentado no escritório, olha pela janela e seus pensamentos começam a vagar. Em vez de lidar com o que você deveria estar fazendo, você começa mentalmente a planejar suas próximas férias ou fica perdido em um pensamento ou uma lembrança.

Algum tempo depois você percebe o que aconteceu: seu cérebro simplesmente mudou de canal, e passou para o piloto automático.

Há já algum tempo, os especialistas têm-se interessado na competição entre as diferentes redes do cérebro, que são capazes de suprimir uma atividade de outra - se você está pensando em suas próximas férias é quase impossível acompanhar o conteúdo de um texto ao mesmo tempo.

Os novos resultados mostraram que estrutura do cérebro e função cerebral coincidem mais fortemente em áreas que fazem parte da "rede de modo padrão", que está associada com o devaneio, a imaginação, e o pensamento autorreferencial.

"Em comparação com outras redes, a rede de modo padrão usa as conexões anatomicamente mais diretas. Acreditamos que a atividade neuronal é automaticamente direcionada para estabilizar nesta rede sempre que não haja influências externas sobre o cérebro," disse Andreas Horn, principal autor do estudo.

Despertar ou permanecer dormindo

Fazendo jus ao seu nome, a rede de modo padrão parece tornar-se ativa na ausência de influências externas. Em outras palavras, a estrutura anatômica do cérebro parece ter uma configuração de piloto automático incorporada.

Essa rede de modo padrão, no entanto, não deve ser confundida com um estado de repouso. Pelo contrário, o devaneio, a imaginação e o pensamento autorreferencial são tarefas complexas para o cérebro.

Por outro lado, essa descoberta parece estreitamente relacionada às propostas de diversas linhas ligadas à meditação, que afirmam que, para "despertar", é necessário fazer um esforço de concentração que leve a pessoa a um estado de maior consciência, ou de alerta - lembre-se, por exemplo, da meditação da mente alerta.

Caso não se esforce para elevar a consciência e despertar, você rapidamente cai na rede de modo padrão - e "dorme" de novo, no sentido de manter-se não-desperto, em um nível menor de consciência.

Pesquisa -Diário de Saúde
http://www.diariodasaude.com.br/

Cérebro tem piloto automático que diminui consciência



As áreas amarelas assinalam a rede de modo padrão do cérebro.
 As fibras coloridas mostram as conexões com o
 restante do cérebro. [Imagem: MPI for Human Development]
A estrutura do cérebro humano é complexa, um circuito com tantas conexões que tendemos a compará-lo com os circuitos mais complexos que conseguimos construir, os computadores.

Mas que papel desempenha no funcionamento do cérebro esta arquitetura, ou seja, a forma como as células cerebrais estão conectadas e funcionam em conjunto?

Para tentar responder a essa pergunta, pesquisadores do Instituto Max Planck (Alemanha) analisaram simultaneamente nada menos do que 1,6 bilhão de conexões dentro do cérebro.

Eles descobriram que a maior concordância entre a estrutura do cérebro e o fluxo de informações ocorre na "rede de modo padrão", que é responsável por pensamentos do tipo "sonhar acordado".

Piloto automático do cérebro

Todo mundo tem isso: Você está sentado no escritório, olha pela janela e seus pensamentos começam a vagar. Em vez de lidar com o que você deveria estar fazendo, você começa mentalmente a planejar suas próximas férias ou fica perdido em um pensamento ou uma lembrança.

Algum tempo depois você percebe o que aconteceu: seu cérebro simplesmente mudou de canal, e passou para o piloto automático.

Há já algum tempo, os especialistas têm-se interessado na competição entre as diferentes redes do cérebro, que são capazes de suprimir uma atividade de outra - se você está pensando em suas próximas férias é quase impossível acompanhar o conteúdo de um texto ao mesmo tempo.

Os novos resultados mostraram que estrutura do cérebro e função cerebral coincidem mais fortemente em áreas que fazem parte da "rede de modo padrão", que está associada com o devaneio, a imaginação, e o pensamento autorreferencial.

"Em comparação com outras redes, a rede de modo padrão usa as conexões anatomicamente mais diretas. Acreditamos que a atividade neuronal é automaticamente direcionada para estabilizar nesta rede sempre que não haja influências externas sobre o cérebro," disse Andreas Horn, principal autor do estudo.

Despertar ou permanecer dormindo

Fazendo jus ao seu nome, a rede de modo padrão parece tornar-se ativa na ausência de influências externas. Em outras palavras, a estrutura anatômica do cérebro parece ter uma configuração de piloto automático incorporada.

Essa rede de modo padrão, no entanto, não deve ser confundida com um estado de repouso. Pelo contrário, o devaneio, a imaginação e o pensamento autorreferencial são tarefas complexas para o cérebro.

Por outro lado, essa descoberta parece estreitamente relacionada às propostas de diversas linhas ligadas à meditação, que afirmam que, para "despertar", é necessário fazer um esforço de concentração que leve a pessoa a um estado de maior consciência, ou de alerta - lembre-se, por exemplo, da meditação da mente alerta.

Caso não se esforce para elevar a consciência e despertar, você rapidamente cai na rede de modo padrão - e "dorme" de novo, no sentido de manter-se não-desperto, em um nível menor de consciência.

Pesquisa -Diário de Saúde
http://www.diariodasaude.com.br/

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Cure a si mesmo: Faça meditação

Monges têm meditado nas montanhas por milênios, na esperança de obter a iluminação espiritual.
Seus esforços provavelmente também reforçaram sua saúde física.
Estudos sobre os efeitos da meditação têm quase sempre envolvido um pequeno número de participantes, mas todos têm sugerido uma série de benefícios.
Há indicações de que a meditação aumenta a resposta imunológica em pessoas que recebem vacinas e em pessoas com câncer, protege contra uma recaída na depressão grave, alivia problemas de pele e até mesmo retarda a progressão do HIV.
Se ioga fosse remédio, seria o melhor do mundo, dizem cientistas
A meditação pode até mesmo retardar o processo de envelhecimento. Os telômeros, as capas protetoras nas extremidades dos cromossomos, encurtam-se cada vez que uma célula se divide e assim desempenham um papel no envelhecimento.
A equipe de Clifford Saron, do Centro para a Mente e Cérebro da Universidade da Califórnia (EUA), mostrou recentemente que os níveis de uma enzima que constrói os telômeros se mostraram mais elevados em pessoas que participaram de um retiro de meditação de três meses, do que em um grupo controle
O mesmo aconteceu em um outro estudo com pacientes com câncer de próstata, que concluiu que a meditação retarda o envelhecimento das células.
Tal como acontece com a interação social, a meditação provavelmente funciona em grande parte influenciando as vias de resposta ao estresse. Embora esse mecanismo seja só uma teoria, pessoas que meditam têm níveis mais baixos de cortisol, e um estudo mostrou que há mudanças na amígdala, uma área do cérebro envolvida com o medo e a resposta às ameaças (Social Cognitive and Affective Neuroscience).
Coautora do estudo de Saron, Elissa Epel, psiquiatra da Universidade da Califórnia em São Francisco, acredita que a meditação também pode aumentar as "vias de recuperação e melhoria da saúde", talvez desencadeando a liberação de hormônios sexuais e do crescimento.
Se você não tem tempo para um retiro de três meses, não se preocupe.
A meditação pode causar mudanças estruturais no cérebro depois de nada mais do que 11 horas de prática.
Meditação altera estrutura do cérebro em oito semanas
Epel sugere a adoção de "mini-meditações" breves ao longo do dia, tendo alguns minutos em sua mesa para se concentrar na sua respiração,  por exemplo: "Pequenos momentos aqui e ali fazem toda a diferença."

Pesquisa- Site Diário de Saúde.
http://www.diariodasaude.com.br/

Cure a si mesmo: Faça meditação

Monges têm meditado nas montanhas por milênios, na esperança de obter a iluminação espiritual.
Seus esforços provavelmente também reforçaram sua saúde física.
Estudos sobre os efeitos da meditação têm quase sempre envolvido um pequeno número de participantes, mas todos têm sugerido uma série de benefícios.
Há indicações de que a meditação aumenta a resposta imunológica em pessoas que recebem vacinas e em pessoas com câncer, protege contra uma recaída na depressão grave, alivia problemas de pele e até mesmo retarda a progressão do HIV.
Se ioga fosse remédio, seria o melhor do mundo, dizem cientistas
A meditação pode até mesmo retardar o processo de envelhecimento. Os telômeros, as capas protetoras nas extremidades dos cromossomos, encurtam-se cada vez que uma célula se divide e assim desempenham um papel no envelhecimento.
A equipe de Clifford Saron, do Centro para a Mente e Cérebro da Universidade da Califórnia (EUA), mostrou recentemente que os níveis de uma enzima que constrói os telômeros se mostraram mais elevados em pessoas que participaram de um retiro de meditação de três meses, do que em um grupo controle
O mesmo aconteceu em um outro estudo com pacientes com câncer de próstata, que concluiu que a meditação retarda o envelhecimento das células.
Tal como acontece com a interação social, a meditação provavelmente funciona em grande parte influenciando as vias de resposta ao estresse. Embora esse mecanismo seja só uma teoria, pessoas que meditam têm níveis mais baixos de cortisol, e um estudo mostrou que há mudanças na amígdala, uma área do cérebro envolvida com o medo e a resposta às ameaças (Social Cognitive and Affective Neuroscience).
Coautora do estudo de Saron, Elissa Epel, psiquiatra da Universidade da Califórnia em São Francisco, acredita que a meditação também pode aumentar as "vias de recuperação e melhoria da saúde", talvez desencadeando a liberação de hormônios sexuais e do crescimento.
Se você não tem tempo para um retiro de três meses, não se preocupe.
A meditação pode causar mudanças estruturais no cérebro depois de nada mais do que 11 horas de prática.
Meditação altera estrutura do cérebro em oito semanas
Epel sugere a adoção de "mini-meditações" breves ao longo do dia, tendo alguns minutos em sua mesa para se concentrar na sua respiração,  por exemplo: "Pequenos momentos aqui e ali fazem toda a diferença."

Pesquisa- Site Diário de Saúde.
http://www.diariodasaude.com.br/