quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ondas neurais questionam divisão do cérebro em áreas específicas

Estudo é mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.

Cérebro uno

Encorajados por estudos pioneiros que questionaram o paradigma atual das neurociências, mais e mais pesquisas rebatem a visão tradicional de que o cérebro possa ser dividido em áreas especializadas.


Primeiro foi a chamada música cerebral, mostrando que as ondas cerebrais não são apenas "tuntuns" de tambores, mas uma sinfonia completa.


Agora, David Alexander e Cees van Leeuwen, da Universidade de Leuven (Bélgica), deram mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.


Segundo eles, o córtex inteiro é ativado quando uma tarefa é iniciada, e não apenas as áreas tidas como responsáveis por uma determinada função.


Além disso, a atividade neuronal ocorre seguindo um padrão de ondas, que seguem ritmos de um lado do cérebro para o outro - não uma onda cerebral no sentido tradicional, mas um turbilhão de sinais neurais formando um bloco que ondula pelo cérebro.


Questão de escala


Segundo os pesquisadores, é possível estudar o cérebro em diversas escalas, e pode estar faltando uma perspectiva mais ampla para as neurociências.


"Você pode estudar os neurônios, os circuitos entre os neurônios, as áreas de Brodmann - as áreas que correspondem a determinadas funções - e o córtex inteiro. Tradicionalmente os cientistas têm olhado para a atividade local, por exemplo, para a atividade das áreas de Brodmann," disse o Dr. Alexander.


Isto é feito capturando dados de um eletroencefalograma conforme um voluntário faz uma determinada atividade.



Estudo é mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.(Veja a Imagem)

O grupo belga escolheu uma abordagem diferente, capturando sinais do córtex inteiro, e não apenas de partes específicas. E os resultados são muito diferentes.

"Quando percebemos alguma coisa, a informação não morre em uma parte específica do nosso cérebro. Em vez disso, ela é adicionada à atividade já existente no cérebro. Se medirmos a atividade eletroquímica do córtex todo, encontramos um padrão de ondas.


"Este estudo mostra que a atividade cerebral não é local, mas sim uma atividade que se move constantemente de uma parte do cérebro para outra. A atividade local nas áreas de Brodmann só aparece quando você tira a média de muitas dessas ondas," afirmam os pesquisadores.


Ondas únicas


Texto retirado do site Diário de Saúde

Ondas neurais questionam divisão do cérebro em áreas específicas

Estudo é mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.

Cérebro uno

Encorajados por estudos pioneiros que questionaram o paradigma atual das neurociências, mais e mais pesquisas rebatem a visão tradicional de que o cérebro possa ser dividido em áreas especializadas.


Primeiro foi a chamada música cerebral, mostrando que as ondas cerebrais não são apenas "tuntuns" de tambores, mas uma sinfonia completa.


Agora, David Alexander e Cees van Leeuwen, da Universidade de Leuven (Bélgica), deram mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.


Segundo eles, o córtex inteiro é ativado quando uma tarefa é iniciada, e não apenas as áreas tidas como responsáveis por uma determinada função.


Além disso, a atividade neuronal ocorre seguindo um padrão de ondas, que seguem ritmos de um lado do cérebro para o outro - não uma onda cerebral no sentido tradicional, mas um turbilhão de sinais neurais formando um bloco que ondula pelo cérebro.


Questão de escala


Segundo os pesquisadores, é possível estudar o cérebro em diversas escalas, e pode estar faltando uma perspectiva mais ampla para as neurociências.


"Você pode estudar os neurônios, os circuitos entre os neurônios, as áreas de Brodmann - as áreas que correspondem a determinadas funções - e o córtex inteiro. Tradicionalmente os cientistas têm olhado para a atividade local, por exemplo, para a atividade das áreas de Brodmann," disse o Dr. Alexander.


Isto é feito capturando dados de um eletroencefalograma conforme um voluntário faz uma determinada atividade.



Estudo é mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.(Veja a Imagem)

O grupo belga escolheu uma abordagem diferente, capturando sinais do córtex inteiro, e não apenas de partes específicas. E os resultados são muito diferentes.

"Quando percebemos alguma coisa, a informação não morre em uma parte específica do nosso cérebro. Em vez disso, ela é adicionada à atividade já existente no cérebro. Se medirmos a atividade eletroquímica do córtex todo, encontramos um padrão de ondas.


"Este estudo mostra que a atividade cerebral não é local, mas sim uma atividade que se move constantemente de uma parte do cérebro para outra. A atividade local nas áreas de Brodmann só aparece quando você tira a média de muitas dessas ondas," afirmam os pesquisadores.


Ondas únicas


Texto retirado do site Diário de Saúde

terça-feira, 9 de abril de 2013

Quando é que o cérebro começa a trabalhar de forma mais eficiente?







A Universidade de Montreal determinou que o cérebro humano, apenas começa a trabalhar de forma mais eficiente a partir dos 55 anos. Esta conclusão foi feita por pesquisadores ao analisarem, pessoas de diversas idades, submetendo-as a testes.

Descobriu-se que indivíduos cujas idades compreendidas entre os 55 e 70 anos, são mais eficazes na resolução de problemas, apresentando uma boa solução. Em situações mais complexas, os indivíduos entre estas idades têm a capacidade de reconhecer o problema, voltando ao ponto de partida e trabalhando de novo a partir daí, de uma forma mais precisa. Assim quando uma pessoa de mais idade, analisa um problema, este usualmente consegue resolve-lo de uma maneira mais exata e cuidada e ainda mais rápida, do que indivíduos de outras idades.

Por outro lado, o cérebro de pessoas mais jovens, tendem a procurar uma solução no meio de muitas soluções possíveis, dificultando o processo de seleção da solução ótima, o que gera muitas das vezes uma confusão na mente, levando mais tempo na tomada de decisões.

De acordo com o gerente da pesquisa, Uri Monchy, o cérebro humano com as idades compreendidas entre 55 e 75 anos, tem mais experiencia e consequentemente, consegue preservar o máximo da sua energia, direcionando-a precisamente para resolver os problemas mais emergentes.



Quando é que o cérebro começa a trabalhar de forma mais eficiente?







A Universidade de Montreal determinou que o cérebro humano, apenas começa a trabalhar de forma mais eficiente a partir dos 55 anos. Esta conclusão foi feita por pesquisadores ao analisarem, pessoas de diversas idades, submetendo-as a testes.

Descobriu-se que indivíduos cujas idades compreendidas entre os 55 e 70 anos, são mais eficazes na resolução de problemas, apresentando uma boa solução. Em situações mais complexas, os indivíduos entre estas idades têm a capacidade de reconhecer o problema, voltando ao ponto de partida e trabalhando de novo a partir daí, de uma forma mais precisa. Assim quando uma pessoa de mais idade, analisa um problema, este usualmente consegue resolve-lo de uma maneira mais exata e cuidada e ainda mais rápida, do que indivíduos de outras idades.

Por outro lado, o cérebro de pessoas mais jovens, tendem a procurar uma solução no meio de muitas soluções possíveis, dificultando o processo de seleção da solução ótima, o que gera muitas das vezes uma confusão na mente, levando mais tempo na tomada de decisões.

De acordo com o gerente da pesquisa, Uri Monchy, o cérebro humano com as idades compreendidas entre 55 e 75 anos, tem mais experiencia e consequentemente, consegue preservar o máximo da sua energia, direcionando-a precisamente para resolver os problemas mais emergentes.



segunda-feira, 8 de abril de 2013

Mapeamento do Cérebro Humano





A complexa arquitetura do cérebro humano, tal como os biliões de células nervosas que o constituem, confundiram por vários séculos os grandes estudiosos desta matéria.
Efetivamente, o avanço da tecnologia, tem permitido aos neurocientistas um melhor desempenho nas suas atividades, revelando assim informações cada vez mais detalhadas, relativamente ao funcionamento do cérebro. Recentemente, com o desenvolvimento de uma nova prática tecnologia, os cientistas começaram a puder mapear as conexões cerebrais, com maior precisão e eficácia. Julga-se que com a criação deste mapa, chamado Conectoma, podem-se criar esperanças de que distúrbios cerebrais, como autismo e esquizofrenia serão melhor entendidos no futuro e quem sabe até puderem ser curados.
Este projeto, Projeto Conectoma Humano, está a ser levado à avante nos EUA. Este projeto, começou por selecionar, voluntários saudáveis, para que sejam tiradas algumas imagens do seu funcionamento cerebral. Este processo é feito basicamente, pela passagem de moléculas de água através de fibras nervosas, dando uma imagem mais precisa da estrutura do cérebro e suas vias neuronais, afirmam os cientistas. Os responsáveis por este projeto, acreditam que com o tempo, além de digitalizarem imagens cerebrais de voluntários normais, poderão também rastrear indivíduos com anomalias, pois as ferramentas que estão a ser desenvolvidas, podem ser fundamentais para a forma como os especialistas interpretam cada doença.
Doenças ainda mal compreendidas, como o autismo, supõe-se que seja causada por uma anormalidade ao nível das conexões cerebrais. Contudo os cientistas afirmam que felizmente, com o desenvolvimento desta nova prática, poderão comprovar a veracidade destas mesmas especulações e se se comprovar, tentar entender de onde surgiu tal anomalia e tentar corrija-la.


Mapeamento do Cérebro Humano





A complexa arquitetura do cérebro humano, tal como os biliões de células nervosas que o constituem, confundiram por vários séculos os grandes estudiosos desta matéria.
Efetivamente, o avanço da tecnologia, tem permitido aos neurocientistas um melhor desempenho nas suas atividades, revelando assim informações cada vez mais detalhadas, relativamente ao funcionamento do cérebro. Recentemente, com o desenvolvimento de uma nova prática tecnologia, os cientistas começaram a puder mapear as conexões cerebrais, com maior precisão e eficácia. Julga-se que com a criação deste mapa, chamado Conectoma, podem-se criar esperanças de que distúrbios cerebrais, como autismo e esquizofrenia serão melhor entendidos no futuro e quem sabe até puderem ser curados.
Este projeto, Projeto Conectoma Humano, está a ser levado à avante nos EUA. Este projeto, começou por selecionar, voluntários saudáveis, para que sejam tiradas algumas imagens do seu funcionamento cerebral. Este processo é feito basicamente, pela passagem de moléculas de água através de fibras nervosas, dando uma imagem mais precisa da estrutura do cérebro e suas vias neuronais, afirmam os cientistas. Os responsáveis por este projeto, acreditam que com o tempo, além de digitalizarem imagens cerebrais de voluntários normais, poderão também rastrear indivíduos com anomalias, pois as ferramentas que estão a ser desenvolvidas, podem ser fundamentais para a forma como os especialistas interpretam cada doença.
Doenças ainda mal compreendidas, como o autismo, supõe-se que seja causada por uma anormalidade ao nível das conexões cerebrais. Contudo os cientistas afirmam que felizmente, com o desenvolvimento desta nova prática, poderão comprovar a veracidade destas mesmas especulações e se se comprovar, tentar entender de onde surgiu tal anomalia e tentar corrija-la.