quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Manipulando pensamentos...atenção.


Só imaginar que está jogando os pensamentos
 fora ou
 os está guardando não funciona.
 Você precisa realmente escrevê-lo
 e jogá-los fora ou guardá-los bem guardados.


Se você quiser realmente se livrar de pensamentos negativos e indesejáveis, simplesmente rasgue-os e jogue-os no lixo.

Pesquisadores descobriram que, quando as pessoas escrevem seus pensamentos em um pedaço de papel e, em seguida, jogam o papel fora, elas mentalmente descartam também os pensamentos.

Por outro lado, as pessoas são mais propensas a usar seus pensamentos ao fazer julgamentos posteriores se primeiro elas escrevem o pensamento em um pedaço de papel e colocam o papel no bolso para protegê-lo.

"De certa forma pode parecer bobagem, mas nós descobrimos que realmente funciona. Fisicamente jogando fora ou protegendo seus pensamentos, você influencia o modo como acaba usando esses pensamentos. Simplesmente imaginar essas ações não tem efeito," disse o Dr. Richard Petty, da Universidade do Estado de Ohio (EUA), coautor do estudo.

Pensamentos materializados

Como você rotula seus pensamentos - como lixo ou como merecedor de proteção - parece fazer a diferença na forma como você usa esses pensamentos.

Os resultados do novo estudo sugerem que as pessoas tratam seus pensamentos como algo material, como objetos concretos.

Segundo Petty, isso é evidente na linguagem que usamos.

"Nós falamos sobre os nossos pensamentos como se pudéssemos visualizá-los. Nós alimentamos nossos pensamentos. Tomamos posição sobre as questões, apoiamos este ou aquele caminho. Isso tudo torna nossos pensamentos mais reais para nós," afirma.

Importância da ação

Os participantes que jogaram os pensamentos no lixo - escrevendo-os e arrastando-os para a lixeira - fizeram menos uso dos pensamentos negativos do que aqueles que salvaram os pensamentos em um arquivo.

Em outro experimento, os participantes foram instruídos a simplesmente imaginar que estavam arrastando seus pensamentos negativos para a lixeira, ou que os estavam salvando-os em um arquivo no disco.

Mas isso não teve efeito sobre seus julgamentos posteriores.

"Quanto mais convencida a pessoa está de que os pensamentos realmente foram embora, melhor," disse Petty. "Só imaginar que você os jogou fora não funciona."

Os resultados foram publicados online na revista Psychological Science.

Manipulando pensamentos...atenção.


Só imaginar que está jogando os pensamentos
 fora ou
 os está guardando não funciona.
 Você precisa realmente escrevê-lo
 e jogá-los fora ou guardá-los bem guardados.


Se você quiser realmente se livrar de pensamentos negativos e indesejáveis, simplesmente rasgue-os e jogue-os no lixo.

Pesquisadores descobriram que, quando as pessoas escrevem seus pensamentos em um pedaço de papel e, em seguida, jogam o papel fora, elas mentalmente descartam também os pensamentos.

Por outro lado, as pessoas são mais propensas a usar seus pensamentos ao fazer julgamentos posteriores se primeiro elas escrevem o pensamento em um pedaço de papel e colocam o papel no bolso para protegê-lo.

"De certa forma pode parecer bobagem, mas nós descobrimos que realmente funciona. Fisicamente jogando fora ou protegendo seus pensamentos, você influencia o modo como acaba usando esses pensamentos. Simplesmente imaginar essas ações não tem efeito," disse o Dr. Richard Petty, da Universidade do Estado de Ohio (EUA), coautor do estudo.

Pensamentos materializados

Como você rotula seus pensamentos - como lixo ou como merecedor de proteção - parece fazer a diferença na forma como você usa esses pensamentos.

Os resultados do novo estudo sugerem que as pessoas tratam seus pensamentos como algo material, como objetos concretos.

Segundo Petty, isso é evidente na linguagem que usamos.

"Nós falamos sobre os nossos pensamentos como se pudéssemos visualizá-los. Nós alimentamos nossos pensamentos. Tomamos posição sobre as questões, apoiamos este ou aquele caminho. Isso tudo torna nossos pensamentos mais reais para nós," afirma.

Importância da ação

Os participantes que jogaram os pensamentos no lixo - escrevendo-os e arrastando-os para a lixeira - fizeram menos uso dos pensamentos negativos do que aqueles que salvaram os pensamentos em um arquivo.

Em outro experimento, os participantes foram instruídos a simplesmente imaginar que estavam arrastando seus pensamentos negativos para a lixeira, ou que os estavam salvando-os em um arquivo no disco.

Mas isso não teve efeito sobre seus julgamentos posteriores.

"Quanto mais convencida a pessoa está de que os pensamentos realmente foram embora, melhor," disse Petty. "Só imaginar que você os jogou fora não funciona."

Os resultados foram publicados online na revista Psychological Science.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Luz no ponto certo do cérebro melhora a motivação



Luz para o cérebro
Pesquisadores já usaram luz para controlar o cérebro de macacos e demonstraram queneurônios individuais podem ser desligados com luz.

Mas a equipe do professor Karl Deisseroth, da Universidade de Stanford, tem mais interesse em explorar o uso da luz para lidar com os comportamentos.

Há cerca de um ano, eles mostraram que é possível controlar a ansiedade iluminando o cérebro:

Cientistas controlam ansiedade no cérebro usando luz
Agora a equipe se voltou para o oposto da ansiedade, a depressão.

E os resultados com experimentos em animais foram novamente encorajadores.

Luz para a depressão

O objetivo da equipe é descobrir formas não medicamentosas e não invasivas para lidar com a depressão.

Para isso eles se voltaram para a motivação.

Primeiro os cientistas identificaram áreas no córtex pré-frontal medial associados com a motivação.

Esses neurônios ficam inativos quando os animais desistem de cumprir uma tarefa - nadar para sair de um tanque de água sem saída - mas permanecem ativos nos animais que ficam parados em uma situação normal, fora da água.


O gráfico da esquerda mostra a queda na motivação do animal. À direita, a recuperação da motivação, à medida que o mesmo animal tinha seu cérebro iluminado.
Ligando a motivação

Melissa Warden partiu então para tentar religar a motivação nos animais que a perderam, algo que os cientistas acreditam ser uma marca típica dos pacientes com depressão.

Usando uma fibra óptica, ela iluminou a região do cérebro relacionada com a motivação.

O resultado é quase como um interruptor de luz acendendo uma lâmpada: tão logo a luz foi acesa, os animais que haviam desistido voltaram a nadar para tentar sair do tanque.



Os resultados foram publicados na revista Nature. Ainda não há previsão da repetição dos experimentos em humanos.

Fonte de Pesquisa-Redação do Diário da Saúde

Luz no ponto certo do cérebro melhora a motivação



Luz para o cérebro
Pesquisadores já usaram luz para controlar o cérebro de macacos e demonstraram queneurônios individuais podem ser desligados com luz.

Mas a equipe do professor Karl Deisseroth, da Universidade de Stanford, tem mais interesse em explorar o uso da luz para lidar com os comportamentos.

Há cerca de um ano, eles mostraram que é possível controlar a ansiedade iluminando o cérebro:

Cientistas controlam ansiedade no cérebro usando luz
Agora a equipe se voltou para o oposto da ansiedade, a depressão.

E os resultados com experimentos em animais foram novamente encorajadores.

Luz para a depressão

O objetivo da equipe é descobrir formas não medicamentosas e não invasivas para lidar com a depressão.

Para isso eles se voltaram para a motivação.

Primeiro os cientistas identificaram áreas no córtex pré-frontal medial associados com a motivação.

Esses neurônios ficam inativos quando os animais desistem de cumprir uma tarefa - nadar para sair de um tanque de água sem saída - mas permanecem ativos nos animais que ficam parados em uma situação normal, fora da água.


O gráfico da esquerda mostra a queda na motivação do animal. À direita, a recuperação da motivação, à medida que o mesmo animal tinha seu cérebro iluminado.
Ligando a motivação

Melissa Warden partiu então para tentar religar a motivação nos animais que a perderam, algo que os cientistas acreditam ser uma marca típica dos pacientes com depressão.

Usando uma fibra óptica, ela iluminou a região do cérebro relacionada com a motivação.

O resultado é quase como um interruptor de luz acendendo uma lâmpada: tão logo a luz foi acesa, os animais que haviam desistido voltaram a nadar para tentar sair do tanque.



Os resultados foram publicados na revista Nature. Ainda não há previsão da repetição dos experimentos em humanos.

Fonte de Pesquisa-Redação do Diário da Saúde

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Prosperar: O Que Será Necessário? | Thrive: What On Earth Will It Take? ...

Prosperar: O Que Será Necessário? | Thrive: What On Earth Will It Take? ...

PERCEPÇÃO DA REALIDADE (Dublado em Português)

PERCEPÇÃO DA REALIDADE (Dublado em Português)

Reencarnamos?

Reencarnamos?

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Aprender outro idioma faz o cérebro crescer







Cérebro e idiomas

Estudos já demonstraram que falar dois idiomas aguça o cérebro e melhora a atenção e até que falar dois idiomas retarda os sintomas do Mal de Alzheimer.

Mas um grupo de pesquisadores suecos queria saber o que acontece no "hardware", ou seja, na fisiologia do cérebro.

Eles encontraram um laboratório perfeito na Academia de Intérpretes das Forças Armadas da Suécia, onde jovens recrutas aprendem um novo idioma em um ritmo muito rápido - 13 meses.

Estudando os cérebros desses recrutas antes e depois do treinamento de idiomas, eles tiveram uma oportunidade sem precedentes para observar o que acontece com o cérebro quando aprendemos um novo idioma.

Curso super intensivo

Ao entrar na Academia de Uppsala, os jovens suecos com talento para línguas vão de um conhecimento zero de línguas como árabe ou russo, a falá-las fluentemente, em um período de 13 meses.

De manhã à noite, durante a semana e os fins de semana, os recrutas estudam em um ritmo diferente do encontrado em qualquer outro curso de idiomas.

Como grupo de controle, os pesquisadores usaram estudantes de medicina e de ciências cognitivas da Universidade de Umea - também estudantes que estudam muito, mas não línguas.

Os dois grupos passaram por exames de ressonância magnética antes e depois de um período de três meses de estudos intensivos.



Crescimento do cérebro

Enquanto a estrutura do cérebro do grupo de controle permaneceu inalterada, partes específicas do cérebro dos estudantes de língua cresceram.

As partes que aumentaram de tamanho foram o hipocampo, uma estrutura cerebral profunda, envolvida na aprendizagem de novos materiais e na navegação espacial, e três áreas no córtex cerebral.

"Ficamos surpresos que diferentes partes do cérebro desenvolveram-se em diferentes graus, dependendo do desempenho dos alunos e de quanto esforço eles tiveram que despender para levar adiante seu curso," disse Johan Martensson, pesquisador em psicologia da Universidade de Lund.

Alunos com maior crescimento no hipocampo e de uma área do córtex cerebral relacionada ao aprendizagem de línguas - o giro temporal superior - alcançaram maiores habilidades de linguagem do que os outros estudantes.

"Ainda que não possamos comparar três meses de estudo intensivo de línguas com uma vida inteira sendo bilíngue, há bastante fundamento para sugerir que a aprendizagem de línguas é uma boa maneira de manter o cérebro em forma," concluiu Martensson.




Redação do Diário da Saúde


Aprender outro idioma faz o cérebro crescer







Cérebro e idiomas

Estudos já demonstraram que falar dois idiomas aguça o cérebro e melhora a atenção e até que falar dois idiomas retarda os sintomas do Mal de Alzheimer.

Mas um grupo de pesquisadores suecos queria saber o que acontece no "hardware", ou seja, na fisiologia do cérebro.

Eles encontraram um laboratório perfeito na Academia de Intérpretes das Forças Armadas da Suécia, onde jovens recrutas aprendem um novo idioma em um ritmo muito rápido - 13 meses.

Estudando os cérebros desses recrutas antes e depois do treinamento de idiomas, eles tiveram uma oportunidade sem precedentes para observar o que acontece com o cérebro quando aprendemos um novo idioma.

Curso super intensivo

Ao entrar na Academia de Uppsala, os jovens suecos com talento para línguas vão de um conhecimento zero de línguas como árabe ou russo, a falá-las fluentemente, em um período de 13 meses.

De manhã à noite, durante a semana e os fins de semana, os recrutas estudam em um ritmo diferente do encontrado em qualquer outro curso de idiomas.

Como grupo de controle, os pesquisadores usaram estudantes de medicina e de ciências cognitivas da Universidade de Umea - também estudantes que estudam muito, mas não línguas.

Os dois grupos passaram por exames de ressonância magnética antes e depois de um período de três meses de estudos intensivos.



Crescimento do cérebro

Enquanto a estrutura do cérebro do grupo de controle permaneceu inalterada, partes específicas do cérebro dos estudantes de língua cresceram.

As partes que aumentaram de tamanho foram o hipocampo, uma estrutura cerebral profunda, envolvida na aprendizagem de novos materiais e na navegação espacial, e três áreas no córtex cerebral.

"Ficamos surpresos que diferentes partes do cérebro desenvolveram-se em diferentes graus, dependendo do desempenho dos alunos e de quanto esforço eles tiveram que despender para levar adiante seu curso," disse Johan Martensson, pesquisador em psicologia da Universidade de Lund.

Alunos com maior crescimento no hipocampo e de uma área do córtex cerebral relacionada ao aprendizagem de línguas - o giro temporal superior - alcançaram maiores habilidades de linguagem do que os outros estudantes.

"Ainda que não possamos comparar três meses de estudo intensivo de línguas com uma vida inteira sendo bilíngue, há bastante fundamento para sugerir que a aprendizagem de línguas é uma boa maneira de manter o cérebro em forma," concluiu Martensson.




Redação do Diário da Saúde


domingo, 9 de setembro de 2012

Cérebro não consegue raciocinar e lembrar ao mesmo tempo


Fazer contas ou lembrar

Se você estiver resolvendo um problema de matemática e alguém lhe perguntar o que você comeu ontem, das duas uma:
Ou você pára com a sua tarefa e vai tentar se lembrar do seu jantar, ou diz para o outro não lhe incomodar que você está ocupado agora.
Josef Parvizi, da Universidade de Stanford, ficou incomodado com essa incapacidade de trabalhar simultaneamente com raciocínio e reflexão, e quis descobrir as razões dessa incompatibilidade entre os dois tipos de tarefa.

Memória desligada
A resposta é que o cérebro humano possui uma área, o córtex medial posterior, que fica extremamente ativa quando você usa a memória, mas é quase totalmente desativada quando você tentar fazer um raciocínio lógico.
Isto explica porque é tão difícil misturar a solução de um problema de matemática com a lembrança de qualquer evento, seja ele agradável ou não - a área do cérebro exigida para uma precisa ficar inativa para que a outra funcione bem.
A razão da necessidade da desativação do córtex medial posterior para que os raciocínios lógicos tenham êxito não está clara, mas os cientistas levantam a hipótese de que isso pode ser necessário para que o cérebro possa concentrar-se na tarefa complicada, evitando ser importunado por lembranças fora de hora.

Córtex medial posterior

O córtex medial posterior, situado onde os dois hemisférios do cérebro se encontram, é de grande interesse dos neurocientistas porque ele está envolvido com o pensamento introspectivo.
O Dr. Parvizi, juntamente com seus colegas Brett Foster e Mohammed Dastjerdi agora desenvolveram uma técnica para medir diretamente a "saída" desse ponto anatomicamente inacessível do cérebro.
A nova técnica é mais precisa e alcança maior resolução do que a ressonância magnética funcional (fMRI), que mede o fluxo sanguíneo nas diversas regiões do cérebro, que não consegue detectar as flutuações de alta frequência do cérebro.
A diferença entre a lembrança de fatos passados e o raciocínio é apenas a primeira amostra de estudo que a nova técnica permitirá.

Cérebro não consegue raciocinar e lembrar ao mesmo tempo


Fazer contas ou lembrar

Se você estiver resolvendo um problema de matemática e alguém lhe perguntar o que você comeu ontem, das duas uma:
Ou você pára com a sua tarefa e vai tentar se lembrar do seu jantar, ou diz para o outro não lhe incomodar que você está ocupado agora.
Josef Parvizi, da Universidade de Stanford, ficou incomodado com essa incapacidade de trabalhar simultaneamente com raciocínio e reflexão, e quis descobrir as razões dessa incompatibilidade entre os dois tipos de tarefa.

Memória desligada
A resposta é que o cérebro humano possui uma área, o córtex medial posterior, que fica extremamente ativa quando você usa a memória, mas é quase totalmente desativada quando você tentar fazer um raciocínio lógico.
Isto explica porque é tão difícil misturar a solução de um problema de matemática com a lembrança de qualquer evento, seja ele agradável ou não - a área do cérebro exigida para uma precisa ficar inativa para que a outra funcione bem.
A razão da necessidade da desativação do córtex medial posterior para que os raciocínios lógicos tenham êxito não está clara, mas os cientistas levantam a hipótese de que isso pode ser necessário para que o cérebro possa concentrar-se na tarefa complicada, evitando ser importunado por lembranças fora de hora.

Córtex medial posterior

O córtex medial posterior, situado onde os dois hemisférios do cérebro se encontram, é de grande interesse dos neurocientistas porque ele está envolvido com o pensamento introspectivo.
O Dr. Parvizi, juntamente com seus colegas Brett Foster e Mohammed Dastjerdi agora desenvolveram uma técnica para medir diretamente a "saída" desse ponto anatomicamente inacessível do cérebro.
A nova técnica é mais precisa e alcança maior resolução do que a ressonância magnética funcional (fMRI), que mede o fluxo sanguíneo nas diversas regiões do cérebro, que não consegue detectar as flutuações de alta frequência do cérebro.
A diferença entre a lembrança de fatos passados e o raciocínio é apenas a primeira amostra de estudo que a nova técnica permitirá.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

É Possível aprender dormindo???



1-Aprender durante o sono

Crescem a cada dia as evidências de que é possível aprender durante o sono.
Apesar de desprezada por cientistas desde o advento da ciência moderna, a prática é bastante comum, com kits para aprender dormindo estando à venda desde o advento das vendas de kits.
Para surpresa geral, assim que alguns cientistas pioneiros tiveram a coragem de enfrentar os preconceitos dos seus colegas e pesquisar o tema, os resultados têm sido encorajadores - também para os vendedores de kits.
É possível aprender dormindo, dizem cientistas
Aprender música dormindo
Agora, James Antony e seus colegas da Universidade Northwestern (EUA) demonstraram o aprendizado durante o sono usando música.
Os participantes aprenderam duas melodias geradas por computador e, a seguir, tiraram um cochilo de uma hora e meia.
Durante o sono, os pesquisadores colocaram para tocar uma das melodias, mas não a outra.
O resultado foi inequívoco: depois de acordarem, os participantes sabiam bem a música que tocara durante o sono, mas mal se lembravam da outra.
Reforço do aprendizado
Usando um monitor de eletroencefalografia para registrar a atividade elétrica do cérebro dos dorminhocos, os pesquisadores se asseguraram que a música era tocada durante o chamado sono de ondas lentas, um estágio do sono ligado à sedimentação das memórias.
"Nós também constatamos que os sinais eletrofisiológicos durante o sono se correlacionam com a intensidade da melhoria da memória," disse o Dr. Antony.
Os pesquisadores ressaltam que seu estudo demonstrou que é possível sedimentar durante o sono algo que você já aprendeu antes. Por enquanto, eles não têm nada a dizer sobre "aprender do zero dormindo" - alguns kits prometem até ensinar outros idiomas durante o sono, sem precisar estudar!
Além de planejar estudar agora outros tipos de aprendizado - eles planejam fazer isto acordados - os cientistas afirmam que a técnica de processamento da memória durante o sono poderá ser usada para treinar habilidades motoras, hábitos e disposições comportamentais.


2-Aprender dormindo

Nós podemos aprender enquanto dormimos.
Isto graças a uma nova forma inconsciente de memória, da qual os cientistas agora coletaram os primeiros sinais inequívocos.
A existência dessa forma inconsciente de memória foi comprovada por pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan (EUA).
Os resultados são destaque no periódico científico Journal of Experimental Psychology.
Memória do sono
"Nós especulamos que podemos estar investigando uma forma separada da memória, diferente dos sistemas tradicionais de memória," disse Kimberly Fenn, coordenadora da pesquisa.
"Há evidências substanciais de que, durante o sono, o cérebro está processando informações sem o seu conhecimento, e essa habilidade pode contribuir para a memória em um estado de vigília," afirma.
No artigo, que analisou mais de 250 pessoas, Fenn e seu colega Zach Hambrick sugerem que as pessoas tiram proveito dessa capacidade de "memória do sono" de formas radicalmente diferentes.
Enquanto algumas pessoas experimentam melhoras dramáticas em sua memória depois de acordadas, outras não tiram proveito algum da memória do sono.
Ela acrescenta que a melhoria da memória foi observada na maioria das pessoas que participaram do experimento.
Reforço do aprendizado
Para os pesquisadores, esta habilidade é uma forma nova e previamente desconhecida de memória, capaz de reforçar o aprendizado sem ação consciente do indivíduo.
"Você e eu podemos ir para a cama ao mesmo tempo e ter a mesma quantidade de sono," disse Fenn, "mas, enquanto a sua memória pode aumentar substancialmente, pode não haver nenhuma mudança na minha."
Fenn acredita que a capacidade potencial dessa memória separada não é capturada por testes de inteligência e testes de aptidão tradicionais.
"Este é o primeiro passo para estudarmos se esse novo tipo potencial de memória está relacionado ou não com resultados como a aprendizagem em sala de aula", disse ela.
A pesquisadora aproveitou para reforçar a necessidade de uma boa noite de sono.
"Simplesmente melhorar o seu sono pode potencialmente melhorar seu desempenho na sala de aula", afirmou.

Leia mais sobre o assunto-

http://veja.abril.com.br/211107/p_098.shtml

http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2009/12/aprender-dormindo

http://super.abril.com.br/ciencia/sim-possivel-aprender-dormindo-552057.shtml


É Possível aprender dormindo???



1-Aprender durante o sono

Crescem a cada dia as evidências de que é possível aprender durante o sono.
Apesar de desprezada por cientistas desde o advento da ciência moderna, a prática é bastante comum, com kits para aprender dormindo estando à venda desde o advento das vendas de kits.
Para surpresa geral, assim que alguns cientistas pioneiros tiveram a coragem de enfrentar os preconceitos dos seus colegas e pesquisar o tema, os resultados têm sido encorajadores - também para os vendedores de kits.
É possível aprender dormindo, dizem cientistas
Aprender música dormindo
Agora, James Antony e seus colegas da Universidade Northwestern (EUA) demonstraram o aprendizado durante o sono usando música.
Os participantes aprenderam duas melodias geradas por computador e, a seguir, tiraram um cochilo de uma hora e meia.
Durante o sono, os pesquisadores colocaram para tocar uma das melodias, mas não a outra.
O resultado foi inequívoco: depois de acordarem, os participantes sabiam bem a música que tocara durante o sono, mas mal se lembravam da outra.
Reforço do aprendizado
Usando um monitor de eletroencefalografia para registrar a atividade elétrica do cérebro dos dorminhocos, os pesquisadores se asseguraram que a música era tocada durante o chamado sono de ondas lentas, um estágio do sono ligado à sedimentação das memórias.
"Nós também constatamos que os sinais eletrofisiológicos durante o sono se correlacionam com a intensidade da melhoria da memória," disse o Dr. Antony.
Os pesquisadores ressaltam que seu estudo demonstrou que é possível sedimentar durante o sono algo que você já aprendeu antes. Por enquanto, eles não têm nada a dizer sobre "aprender do zero dormindo" - alguns kits prometem até ensinar outros idiomas durante o sono, sem precisar estudar!
Além de planejar estudar agora outros tipos de aprendizado - eles planejam fazer isto acordados - os cientistas afirmam que a técnica de processamento da memória durante o sono poderá ser usada para treinar habilidades motoras, hábitos e disposições comportamentais.


2-Aprender dormindo

Nós podemos aprender enquanto dormimos.
Isto graças a uma nova forma inconsciente de memória, da qual os cientistas agora coletaram os primeiros sinais inequívocos.
A existência dessa forma inconsciente de memória foi comprovada por pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan (EUA).
Os resultados são destaque no periódico científico Journal of Experimental Psychology.
Memória do sono
"Nós especulamos que podemos estar investigando uma forma separada da memória, diferente dos sistemas tradicionais de memória," disse Kimberly Fenn, coordenadora da pesquisa.
"Há evidências substanciais de que, durante o sono, o cérebro está processando informações sem o seu conhecimento, e essa habilidade pode contribuir para a memória em um estado de vigília," afirma.
No artigo, que analisou mais de 250 pessoas, Fenn e seu colega Zach Hambrick sugerem que as pessoas tiram proveito dessa capacidade de "memória do sono" de formas radicalmente diferentes.
Enquanto algumas pessoas experimentam melhoras dramáticas em sua memória depois de acordadas, outras não tiram proveito algum da memória do sono.
Ela acrescenta que a melhoria da memória foi observada na maioria das pessoas que participaram do experimento.
Reforço do aprendizado
Para os pesquisadores, esta habilidade é uma forma nova e previamente desconhecida de memória, capaz de reforçar o aprendizado sem ação consciente do indivíduo.
"Você e eu podemos ir para a cama ao mesmo tempo e ter a mesma quantidade de sono," disse Fenn, "mas, enquanto a sua memória pode aumentar substancialmente, pode não haver nenhuma mudança na minha."
Fenn acredita que a capacidade potencial dessa memória separada não é capturada por testes de inteligência e testes de aptidão tradicionais.
"Este é o primeiro passo para estudarmos se esse novo tipo potencial de memória está relacionado ou não com resultados como a aprendizagem em sala de aula", disse ela.
A pesquisadora aproveitou para reforçar a necessidade de uma boa noite de sono.
"Simplesmente melhorar o seu sono pode potencialmente melhorar seu desempenho na sala de aula", afirmou.

Leia mais sobre o assunto-

http://veja.abril.com.br/211107/p_098.shtml

http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2009/12/aprender-dormindo

http://super.abril.com.br/ciencia/sim-possivel-aprender-dormindo-552057.shtml


domingo, 19 de agosto de 2012

Faxina no cérebro.

A estrutura em verde mostra
o fluido cerebroespinhal fluindo
em um canal
 do lado de fora de uma artéria

O cérebro possui seu próprio mecanismo de faxina, responsável por retirar material desnecessário, como células mortas.
A descoberta surpreendeu os cientistas, que até agora não tinham ideia sobre a existência desse complexo sistema de limpeza.
"Estamos esperançosos de que essa descoberta tenha implicações para muitas condições que envolvem o cérebro, como traumas cranianos, doença de Alzheimer, derrame e Parkinson," disse Dra. Maiken Nedergaard, da Universidade de Rochester (EUA).
Sistema glinfático
O sistema, altamente organizado, funciona como uma série de tubos que pegam carona nos vasos sanguíneos do cérebro.
É uma espécie de sistema de encanamento paralelo, que desempenha no cérebro a mesma função que o sistema linfático faz no resto do corpo - drenar dejetos e compostos em excesso.
"A retirada do lixo é de importância central para todos os órgãos, e há muito se tenta descobrir como é que o cérebro se livra dos seus dejetos," disse Nedergaard.
Ela e sua equipe batizaram o novo sistema de limpeza do cérebro de "sistema glinfático", já que ele funciona de forma parecida com o sistema linfático, mas é dirigido por células cerebrais chamadas células gliais.

*Difusão e convecção
Os cientistas já sabiam que o líquido cerebroespinhal - também chamado cefalorraquidiano ou líquor - desempenha um importante papel na limpeza do tecido cerebral, retirando os resíduos e fornecendo nutrientes para o tecido cerebral através de um processo conhecido como difusão.
O recém-descoberto sistema glinfático leva o líquido cerebroespinhal para todos os cantos do cérebro de forma muito mais eficiente, através do que os cientistas chamam de fluxo de massa ou de convecção.
"É como se o cérebro tivesse dois caminhões de lixo - um lento, que a gente já conhecia, e um rápido, que acabamos de conhecer," explicou a Dra Nedergaard. "Dada a alta taxa de metabolismo no cérebro, e sua incrível sensibilidade, não é de surpreender que os seus mecanismos para se livrar dos resíduos sejam mais especializados e maiores do que se acreditava anteriormente."

*Microscopia de dois fótons
Mas como um sistema tão importante conseguiu se esconder dos cientistas até agora?
Segundo a pesquisadora, isto ocorreu porque o sistema glinfático somente funciona quando está intacto e, obviamente, no cérebro vivo.
E só muito recentemente passou a ser possível observar diretamente o líquido cerebroespinhal fluindo no cérebro de um animal vivo.
A técnica utilizada chama-se microscopia de dois fótons, que permite aos cientistas acompanharem o fluxo do sangue, do líquido cérebro-espinhal e de outras substâncias, tudo em tempo real, circulando no cérebro de animais vivos.
Foi esta mesma técnica que permitiu recentemente que outros cientistas estudassem os efeitos cerebrais do comportamento:

Faxina no cérebro.

A estrutura em verde mostra
o fluido cerebroespinhal fluindo
em um canal
 do lado de fora de uma artéria

O cérebro possui seu próprio mecanismo de faxina, responsável por retirar material desnecessário, como células mortas.
A descoberta surpreendeu os cientistas, que até agora não tinham ideia sobre a existência desse complexo sistema de limpeza.
"Estamos esperançosos de que essa descoberta tenha implicações para muitas condições que envolvem o cérebro, como traumas cranianos, doença de Alzheimer, derrame e Parkinson," disse Dra. Maiken Nedergaard, da Universidade de Rochester (EUA).
Sistema glinfático
O sistema, altamente organizado, funciona como uma série de tubos que pegam carona nos vasos sanguíneos do cérebro.
É uma espécie de sistema de encanamento paralelo, que desempenha no cérebro a mesma função que o sistema linfático faz no resto do corpo - drenar dejetos e compostos em excesso.
"A retirada do lixo é de importância central para todos os órgãos, e há muito se tenta descobrir como é que o cérebro se livra dos seus dejetos," disse Nedergaard.
Ela e sua equipe batizaram o novo sistema de limpeza do cérebro de "sistema glinfático", já que ele funciona de forma parecida com o sistema linfático, mas é dirigido por células cerebrais chamadas células gliais.

*Difusão e convecção
Os cientistas já sabiam que o líquido cerebroespinhal - também chamado cefalorraquidiano ou líquor - desempenha um importante papel na limpeza do tecido cerebral, retirando os resíduos e fornecendo nutrientes para o tecido cerebral através de um processo conhecido como difusão.
O recém-descoberto sistema glinfático leva o líquido cerebroespinhal para todos os cantos do cérebro de forma muito mais eficiente, através do que os cientistas chamam de fluxo de massa ou de convecção.
"É como se o cérebro tivesse dois caminhões de lixo - um lento, que a gente já conhecia, e um rápido, que acabamos de conhecer," explicou a Dra Nedergaard. "Dada a alta taxa de metabolismo no cérebro, e sua incrível sensibilidade, não é de surpreender que os seus mecanismos para se livrar dos resíduos sejam mais especializados e maiores do que se acreditava anteriormente."

*Microscopia de dois fótons
Mas como um sistema tão importante conseguiu se esconder dos cientistas até agora?
Segundo a pesquisadora, isto ocorreu porque o sistema glinfático somente funciona quando está intacto e, obviamente, no cérebro vivo.
E só muito recentemente passou a ser possível observar diretamente o líquido cerebroespinhal fluindo no cérebro de um animal vivo.
A técnica utilizada chama-se microscopia de dois fótons, que permite aos cientistas acompanharem o fluxo do sangue, do líquido cérebro-espinhal e de outras substâncias, tudo em tempo real, circulando no cérebro de animais vivos.
Foi esta mesma técnica que permitiu recentemente que outros cientistas estudassem os efeitos cerebrais do comportamento:

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SONHOS LÚCIDOS CONSCIENTES...

As diferenças cerebrais entre os sonhadores comuns e os sonhadores lúcidos são bem marcantes, mas duram poucos segundos.


Sonhos conscientes
A busca pela sede da consciência no cérebro tem iludido cientistas há décadas.
O que se percebe é que, durante a vigília, estamos sempre conscientes de nós mesmos.
Durante o sono, ao contrário, não temos essa autopercepção.
Mas há um grupo de indivíduos, conhecidos como sonhadores lúcidos, que conseguem perceber que estão sonhando, e inclusive interferir nesses sonhos.
Agora, os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para descobrir o que acontece no cérebro dessas pessoas, em comparação com as demais, que sonham apenas o que seu inconsciente parece querer.
Autorreflexão
A equipe do Dr. Michael Czisch, do Instituto Max Planck (Alemanha), fez imagens do cérebro dos voluntários - alguns sonhadores lúcidos e outros não - usando tomografia de ressonância magnética.
Eles descobriram que a percepção do sonho ativa áreas específicas da rede cortical, incluindo o córtex prefrontal dorsolateral, as regiões frontopolares e o lóbulo quadrado (precuneus).
Todas essas regiões estão associadas com funções chamadas autorreflexivas, quando o indivíduo dá-se conta de si mesmo.
Mistérios da neurociência
A capacidade humana de autopercepção, autorreflexão e consciência estão entre os grandes mistérios não resolvidos da neurociência.
Mesmo com as modernas técnicas de imageamento médico, ainda é impossível visualizar totalmente o que se passa no cérebro quando as pessoas passam de um estado de consciência para um estado inconsciente.
O problema reside no fato de que é difícil monitorar o cérebro durante essa fase de transição.
Isto torna praticamente impossível delinear claramente a atividade do cérebro relativa especificamente à recuperação da autopercepção e da consciência, separando-a das atividades mais gerais do cérebro.
Sonhadores lúcidos
Essa é uma das razões pelas quais os cientistas vêm-se interessando cada vez mais pelos sonhadores lúcidos, pessoas que percebem que estão sonhando e interferem no sonho.
Os sonhadores lúcidos têm acesso às suas memórias durante o sonho, exercem sua vontade para mudar o andamento do sonho, e continuam com percepção total de si mesmos.
O estudo mostrou que a atividade cerebral entre os sonhadores normais e os sonhadores lúcidos não difere muito - as variações ocorrem em poucos segundos, eventualmente mostrando o quanto os sonhos são rápidos.


***Sonhos lúcidos podem permitir a leitura de sonhos
Redação do Diário da Saúde

Segundo os cientistas, pode ser possível interpretar o conteúdo de um sonho analisando os padrões da atividade cerebral da pessoa.[Imagem: Dresler et al./Cell]
Dormindo consciente
Quando as pessoas sonham que estão realizando uma ação em particular, uma parte do cérebro envolvida no planejamento e na execução de movimentos também é ativada.
A descoberta, feita monitorando o cérebro de sonhadores lúcidos enquanto eles dormiam, abre pela primeira vez uma janela para a chamada "consciência de não-vigília".
Segundo os pesquisadores, este é o primeiro passo para uma verdadeira e autêntica "leitura dos sonhos".
O estudo foi publicado hoje na revista científica Current Biology.
Sonho lúcido
"Sonhar não é apenas olhar para um filme do sonho," explica Martin Dresler do Instituto Max Planck, na Alemanha. "As áreas do cérebro que representam movimentos específicos do corpo são realmente ativadas."
Sonhadores lúcidos são pessoas que ficam conscientes de que estão sonhando, e conseguem deliberadamente controlar suas ações durante os sonhos.
Matéria de especulações esotéricas há milênios, o fenômeno do sonho lúcido foi desvendado pelo cientista Stephen LaBerge, nos anos 1980, que demonstrou que o sonho lúcido pode ser alcançado por treinamento.
Os pesquisadores perceberam que esta habilidade aprendida representa uma oportunidade para estudar as bases neurais dos sonhos.
"O principal obstáculo para estudar o conteúdo específico de um sonho é que a atividade espontânea do sonhar não pode ser experimentalmente controlada, uma vez que as pessoas normalmente não conseguem executar ações mentais pré-definidas durante o sono," explica Michael Czisch, coautor do estudo. "A habilidade do sonho lúcido pode ajudar a superar esses obstáculos."
Informações do sonho
Os pesquisadores instruíram os participantes a fazer uma série de movimentos das mãos esquerda e direita, intercalados com uma série de movimentos dos olhos, quando entrassem em um estado de sonho lúcido.
Enquanto isso, os pesquisadores usavam aparelhos para monitorar seus cérebros durante o sono.
Os movimentos dos olhos serviram como um sinal para os cientistas do que estava acontecendo no sonho.
O estudo mostrou, pela primeira vez, que a atividade neural observada no córtex sensório-motor pode ser relacionada com os movimentos sonhados da mão.
Leitura cerebral
A descoberta sugere que o sonho lúcido, em combinação com a neuroimagem e com a polissonografia (a forma mais comum de monitoramento do sono), pode permitir a transferência de tarefas de "leitura cerebral" mais sofisticadas para o estado de sonho, dizem os pesquisadores.
Em outras palavras, pode ser possível interpretar o conteúdo sonhado analisando os padrões da atividade cerebral da pessoa.
Dresler afirma que também será interessante investigar a atividade cerebral no momento em que um sonhador começa a ter um sonho lúcido.
"O sonhador lúcido tem insights em um estado muito complexo: dormindo, sonhando, mas estando consciente do estado de sonho," disse ele. "Isso pode nos dizer muito sobre os conceitos de consciência."



As diferenças cerebrais entre os sonhadores
 comuns e os sonhadores lúcidos
 são bem marcantes, mas duram poucos segundos.

SONHOS LÚCIDOS CONSCIENTES...

As diferenças cerebrais entre os sonhadores comuns e os sonhadores lúcidos são bem marcantes, mas duram poucos segundos.


Sonhos conscientes
A busca pela sede da consciência no cérebro tem iludido cientistas há décadas.
O que se percebe é que, durante a vigília, estamos sempre conscientes de nós mesmos.
Durante o sono, ao contrário, não temos essa autopercepção.
Mas há um grupo de indivíduos, conhecidos como sonhadores lúcidos, que conseguem perceber que estão sonhando, e inclusive interferir nesses sonhos.
Agora, os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para descobrir o que acontece no cérebro dessas pessoas, em comparação com as demais, que sonham apenas o que seu inconsciente parece querer.
Autorreflexão
A equipe do Dr. Michael Czisch, do Instituto Max Planck (Alemanha), fez imagens do cérebro dos voluntários - alguns sonhadores lúcidos e outros não - usando tomografia de ressonância magnética.
Eles descobriram que a percepção do sonho ativa áreas específicas da rede cortical, incluindo o córtex prefrontal dorsolateral, as regiões frontopolares e o lóbulo quadrado (precuneus).
Todas essas regiões estão associadas com funções chamadas autorreflexivas, quando o indivíduo dá-se conta de si mesmo.
Mistérios da neurociência
A capacidade humana de autopercepção, autorreflexão e consciência estão entre os grandes mistérios não resolvidos da neurociência.
Mesmo com as modernas técnicas de imageamento médico, ainda é impossível visualizar totalmente o que se passa no cérebro quando as pessoas passam de um estado de consciência para um estado inconsciente.
O problema reside no fato de que é difícil monitorar o cérebro durante essa fase de transição.
Isto torna praticamente impossível delinear claramente a atividade do cérebro relativa especificamente à recuperação da autopercepção e da consciência, separando-a das atividades mais gerais do cérebro.
Sonhadores lúcidos
Essa é uma das razões pelas quais os cientistas vêm-se interessando cada vez mais pelos sonhadores lúcidos, pessoas que percebem que estão sonhando e interferem no sonho.
Os sonhadores lúcidos têm acesso às suas memórias durante o sonho, exercem sua vontade para mudar o andamento do sonho, e continuam com percepção total de si mesmos.
O estudo mostrou que a atividade cerebral entre os sonhadores normais e os sonhadores lúcidos não difere muito - as variações ocorrem em poucos segundos, eventualmente mostrando o quanto os sonhos são rápidos.


***Sonhos lúcidos podem permitir a leitura de sonhos
Redação do Diário da Saúde

Segundo os cientistas, pode ser possível interpretar o conteúdo de um sonho analisando os padrões da atividade cerebral da pessoa.[Imagem: Dresler et al./Cell]
Dormindo consciente
Quando as pessoas sonham que estão realizando uma ação em particular, uma parte do cérebro envolvida no planejamento e na execução de movimentos também é ativada.
A descoberta, feita monitorando o cérebro de sonhadores lúcidos enquanto eles dormiam, abre pela primeira vez uma janela para a chamada "consciência de não-vigília".
Segundo os pesquisadores, este é o primeiro passo para uma verdadeira e autêntica "leitura dos sonhos".
O estudo foi publicado hoje na revista científica Current Biology.
Sonho lúcido
"Sonhar não é apenas olhar para um filme do sonho," explica Martin Dresler do Instituto Max Planck, na Alemanha. "As áreas do cérebro que representam movimentos específicos do corpo são realmente ativadas."
Sonhadores lúcidos são pessoas que ficam conscientes de que estão sonhando, e conseguem deliberadamente controlar suas ações durante os sonhos.
Matéria de especulações esotéricas há milênios, o fenômeno do sonho lúcido foi desvendado pelo cientista Stephen LaBerge, nos anos 1980, que demonstrou que o sonho lúcido pode ser alcançado por treinamento.
Os pesquisadores perceberam que esta habilidade aprendida representa uma oportunidade para estudar as bases neurais dos sonhos.
"O principal obstáculo para estudar o conteúdo específico de um sonho é que a atividade espontânea do sonhar não pode ser experimentalmente controlada, uma vez que as pessoas normalmente não conseguem executar ações mentais pré-definidas durante o sono," explica Michael Czisch, coautor do estudo. "A habilidade do sonho lúcido pode ajudar a superar esses obstáculos."
Informações do sonho
Os pesquisadores instruíram os participantes a fazer uma série de movimentos das mãos esquerda e direita, intercalados com uma série de movimentos dos olhos, quando entrassem em um estado de sonho lúcido.
Enquanto isso, os pesquisadores usavam aparelhos para monitorar seus cérebros durante o sono.
Os movimentos dos olhos serviram como um sinal para os cientistas do que estava acontecendo no sonho.
O estudo mostrou, pela primeira vez, que a atividade neural observada no córtex sensório-motor pode ser relacionada com os movimentos sonhados da mão.
Leitura cerebral
A descoberta sugere que o sonho lúcido, em combinação com a neuroimagem e com a polissonografia (a forma mais comum de monitoramento do sono), pode permitir a transferência de tarefas de "leitura cerebral" mais sofisticadas para o estado de sonho, dizem os pesquisadores.
Em outras palavras, pode ser possível interpretar o conteúdo sonhado analisando os padrões da atividade cerebral da pessoa.
Dresler afirma que também será interessante investigar a atividade cerebral no momento em que um sonhador começa a ter um sonho lúcido.
"O sonhador lúcido tem insights em um estado muito complexo: dormindo, sonhando, mas estando consciente do estado de sonho," disse ele. "Isso pode nos dizer muito sobre os conceitos de consciência."



As diferenças cerebrais entre os sonhadores
 comuns e os sonhadores lúcidos
 são bem marcantes, mas duram poucos segundos.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"Partícula de Deus".

Cientistas anunciam descoberta de possível Bóson de Higgs
Pesquisadores anunciaram nesta manhã na Suíça que encontraram uma nova partícula que seria consistente com o que se espera da chamada

Ilustração mostra colisão de prótons medida pelo CMS na busca pelo bóson de Higgs
Cientistas anunciaram na manhã desta quarta-feira (4) que descobriram a existência de uma nova partícula subatômica que se comporta como o Bóson de Higgs. Ao colidir prótons, pesquisadores do CMS e do ATLAS - dois grupos de pesquisa que trabalham de forma independente em busca de Higgs - conseguiram criar no Grande Colisor de Hádron, no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), em Genebra, uma partícula com massa de 125,3 Gev.

Entenda: Perguntas e respostas sobre o Bóson de Higgs

A nova partícula está na região de massa 125-126 GeV. A observação do ATLAS foi em 126 GeV e a do CMS em 125 GeV. A medida GeV é o padrão para a massa das partículas subatômicas. Um GeV é equivalente a massa aproximada de um próton.

O anúncio acontece depois de, no mês de dezembro, o mistério sobre o Bóson de Higgs ter sido consideravelmente reduzido quando os dois experimentos independentes que acontecem no LHC (ATLAS e CMS) limitaram uma região situada entre 124 e 126 giga elétron-volts (1 GeV equivale à massa de um próton).

Esta unidade de energia é utilizada para representar a massa das partículas seguindo o princípio de equivalência energia-massa (o famoso E=mc2), os dois atributos da matéria.

O principal obstáculo é a margem de erro dos dois experimentos, ainda muito grande, apesar do grande número de dados acumulados, e que obriga os cientistas a falar de "indícios" e não de "descoberta" do bóson.

Otimismo
Mas os cientistas estão bastante otimistas. "Os resultados obtidos pelas colaborações CMS e Atlas do Cern são extraordinários. Há fortíssimos indícios de que estejamos vendo algo novo, com uma massa de aproximadamente 125 GeV. Esse fato é corroborado pelos resultados recentes do Tevatron (acelerador de partículas do laboratório Fermilab, nos Estados Unidos). Apesar dos eventos sugerirem que estejamos diante do Bóson de Higgs, a confirmação de que se trata realmente da partícula predita pelo Modelo Padrão requer medidas comparativas. No entanto, isso ainda poderá levar um certo tempo já que requer que mais dados sejam coletados.", afirmou ao iG o físico brasileiro Sergio Novaes, lider do SPRACE, que armazena e analisa dados do CMS no Brasil.

O trabalho feito pelas equipes do CMS e do ATLAS segue o padrão ouro da Física para novas descobertas, o chamado cinco sigmas. “Equivale a uma chance menor que uma em um milhão de ser uma coincidência”, explicou Novaes no twitter.

As equipes do CMS e do ATLAS irão continuar a analisar os dados dos experimentos e devem publicar seus respectivos artigos sobre o trabalho no final de julho.

Na abertura da apresentação dos resultados, o diretor geral do Cern Rolf-Dieter Heuer fez piada sobre o anúncio que viria. “Hoje é um dia especial porque temos dois experimentos que falam de um certa partícula.... Não lembro o nome, mas acho que as apresentações irão me lembrar". E no final dela afirmou: “Como um leigo eu diria agora: 'acho que o encontramos'. Mas como um cientista, tenho que me perguntar: 'o que encontramos?'. Hoje é um marco histórico. Acho que devemos estar orgulhosos, felizes”.

Joe Incandela, porta-voz do CMS, afirmou que se trata de um bóson, só é necessário ainda saber se é "o" Bóson de Higgs.

Higgs vê sua teoria ser comprovada
A prova da existência do Bóson de Higgs, postulada em 1964 pelo físico inglês Peter Higgs tem um enorme impacto na ciência, já que se trata da única partícula elementar do modelo padrão que não foi observada até agora. O mecanismo de Higgs foi proposto por vários cientistas nos meados da década de 1960 como uma forma consistente de se construir uma teoria contendo partículas com massa. Depois foi incorporado a uma teoria descrevendo as interações fracas e eletromagnéticas, o hoje chamado de Modelo Padrão. Desde então vem-se buscando descobrir a partícula remanescente desse mecanismo, o Bóson de Higgs. “Quero congratular a todos. Fico muito feliz que tenha acontecido enquanto estou vivo”, afirmou Higgs, atualmente com 83 anos, que se emocionou ao ser convocado para falar no final da apresentação dos cientistas do Cern.

O apelido de "partícula de Deus" foi cunhado pelo físico Leon Lederman, mas é mais usado por leigos, como um modo mais fácil de explicar como funcionam as partículas subatômicas e sua importância.

"Estou estupefato com a incrível velocidade com que os resultados foram obtidos", afirmou Higgs em um comunicado divulgado pela Universidade de Edimburgo, na Escócia.

Caso não consiga ver o vídeo, clique para assistir na TV iG: Cientistas anunciam descoberta da possível ´partícula de Deus'

Quando escreveu o artigo propondo a ideia de que uma partícula seria responsável por dar massa a todas as outras partículas do universo em 1964, Higgs teve seu artigo sobre o tema rejeitado pelo periódico “Physics Letters”, editado pelo Cern. “Achei que talvez porque fosse muito pequeno. Apenas um lado de um A4.”, afirmou Higgs em entrevista transmitida pelo Cern. Higgs, no entanto, não se abalou, escreveu um pouco mais e tentou o “Physical Review Letters” que aceitou e publicou o texto.


"Nunca pensei que assistiria a algo assim em vida e vou pedir para minha família que coloque o champanhe na geladeira", completou o cientista. Veja o vídeo:

"Partícula de Deus".

Cientistas anunciam descoberta de possível Bóson de Higgs
Pesquisadores anunciaram nesta manhã na Suíça que encontraram uma nova partícula que seria consistente com o que se espera da chamada

Ilustração mostra colisão de prótons medida pelo CMS na busca pelo bóson de Higgs
Cientistas anunciaram na manhã desta quarta-feira (4) que descobriram a existência de uma nova partícula subatômica que se comporta como o Bóson de Higgs. Ao colidir prótons, pesquisadores do CMS e do ATLAS - dois grupos de pesquisa que trabalham de forma independente em busca de Higgs - conseguiram criar no Grande Colisor de Hádron, no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), em Genebra, uma partícula com massa de 125,3 Gev.

Entenda: Perguntas e respostas sobre o Bóson de Higgs

A nova partícula está na região de massa 125-126 GeV. A observação do ATLAS foi em 126 GeV e a do CMS em 125 GeV. A medida GeV é o padrão para a massa das partículas subatômicas. Um GeV é equivalente a massa aproximada de um próton.

O anúncio acontece depois de, no mês de dezembro, o mistério sobre o Bóson de Higgs ter sido consideravelmente reduzido quando os dois experimentos independentes que acontecem no LHC (ATLAS e CMS) limitaram uma região situada entre 124 e 126 giga elétron-volts (1 GeV equivale à massa de um próton).

Esta unidade de energia é utilizada para representar a massa das partículas seguindo o princípio de equivalência energia-massa (o famoso E=mc2), os dois atributos da matéria.

O principal obstáculo é a margem de erro dos dois experimentos, ainda muito grande, apesar do grande número de dados acumulados, e que obriga os cientistas a falar de "indícios" e não de "descoberta" do bóson.

Otimismo
Mas os cientistas estão bastante otimistas. "Os resultados obtidos pelas colaborações CMS e Atlas do Cern são extraordinários. Há fortíssimos indícios de que estejamos vendo algo novo, com uma massa de aproximadamente 125 GeV. Esse fato é corroborado pelos resultados recentes do Tevatron (acelerador de partículas do laboratório Fermilab, nos Estados Unidos). Apesar dos eventos sugerirem que estejamos diante do Bóson de Higgs, a confirmação de que se trata realmente da partícula predita pelo Modelo Padrão requer medidas comparativas. No entanto, isso ainda poderá levar um certo tempo já que requer que mais dados sejam coletados.", afirmou ao iG o físico brasileiro Sergio Novaes, lider do SPRACE, que armazena e analisa dados do CMS no Brasil.

O trabalho feito pelas equipes do CMS e do ATLAS segue o padrão ouro da Física para novas descobertas, o chamado cinco sigmas. “Equivale a uma chance menor que uma em um milhão de ser uma coincidência”, explicou Novaes no twitter.

As equipes do CMS e do ATLAS irão continuar a analisar os dados dos experimentos e devem publicar seus respectivos artigos sobre o trabalho no final de julho.

Na abertura da apresentação dos resultados, o diretor geral do Cern Rolf-Dieter Heuer fez piada sobre o anúncio que viria. “Hoje é um dia especial porque temos dois experimentos que falam de um certa partícula.... Não lembro o nome, mas acho que as apresentações irão me lembrar". E no final dela afirmou: “Como um leigo eu diria agora: 'acho que o encontramos'. Mas como um cientista, tenho que me perguntar: 'o que encontramos?'. Hoje é um marco histórico. Acho que devemos estar orgulhosos, felizes”.

Joe Incandela, porta-voz do CMS, afirmou que se trata de um bóson, só é necessário ainda saber se é "o" Bóson de Higgs.

Higgs vê sua teoria ser comprovada
A prova da existência do Bóson de Higgs, postulada em 1964 pelo físico inglês Peter Higgs tem um enorme impacto na ciência, já que se trata da única partícula elementar do modelo padrão que não foi observada até agora. O mecanismo de Higgs foi proposto por vários cientistas nos meados da década de 1960 como uma forma consistente de se construir uma teoria contendo partículas com massa. Depois foi incorporado a uma teoria descrevendo as interações fracas e eletromagnéticas, o hoje chamado de Modelo Padrão. Desde então vem-se buscando descobrir a partícula remanescente desse mecanismo, o Bóson de Higgs. “Quero congratular a todos. Fico muito feliz que tenha acontecido enquanto estou vivo”, afirmou Higgs, atualmente com 83 anos, que se emocionou ao ser convocado para falar no final da apresentação dos cientistas do Cern.

O apelido de "partícula de Deus" foi cunhado pelo físico Leon Lederman, mas é mais usado por leigos, como um modo mais fácil de explicar como funcionam as partículas subatômicas e sua importância.

"Estou estupefato com a incrível velocidade com que os resultados foram obtidos", afirmou Higgs em um comunicado divulgado pela Universidade de Edimburgo, na Escócia.

Caso não consiga ver o vídeo, clique para assistir na TV iG: Cientistas anunciam descoberta da possível ´partícula de Deus'

Quando escreveu o artigo propondo a ideia de que uma partícula seria responsável por dar massa a todas as outras partículas do universo em 1964, Higgs teve seu artigo sobre o tema rejeitado pelo periódico “Physics Letters”, editado pelo Cern. “Achei que talvez porque fosse muito pequeno. Apenas um lado de um A4.”, afirmou Higgs em entrevista transmitida pelo Cern. Higgs, no entanto, não se abalou, escreveu um pouco mais e tentou o “Physical Review Letters” que aceitou e publicou o texto.


"Nunca pensei que assistiria a algo assim em vida e vou pedir para minha família que coloque o champanhe na geladeira", completou o cientista. Veja o vídeo:

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Portugueses ganham premio na neurociência

Investigadores portugueses definiram uma forma de seguir em tempo real a comunicação entre células do sistema nervoso, uma relação importante para o desenvolvimento embrionário e também na evolução de algumas doenças no adulto.
O trabalho de Rita Fior, com Filipe Vilas-Boas e Domingues Henrique, investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM), foi distinguido com o prémio do BioMed Central Research para a área de neurociência, neurologia e psiquiatria.«Desenvolvemos uma ferramenta que permite ver as células a falar em tempo real.
 Esta forma de comunicação é muito importante, não só no desenvolvimento embrionário, mas mesmo no adulto», explicou a investigadora, nesta sexta-feira, à agência Lusa.
O instrumento desenvolvido permite estudar a sinalização chamada Notch, uma das formas usadas pelas células nervosas para comunicar entre si durante a sua formação.
Poderá ser utilizado por outros investigadores para «responder a perguntas biológicas» relacionadas com o funcionamento do corpo humano.As células «estão sempre em constante comunicação para conseguir formar o sistema nervoso completo até ao fim do desenvolvimento», acrescentou Rita Fior.«Este prémio é um reconhecimento da comunidade científica a nível internacional da qualidade do nosso trabalho.
E competimos com centenas de artigos publicados nesta área por laboratórios de todo o mundo», realçou a cientista portuguesa.
O trabalho resultou de uma ideia inicial da investigadora, foi feito sob coordenação do investigador Domingos Henrique e inclui a colaboração com uma equipa sediada na Escócia.
  Por: tvi24 / CM

Portugueses ganham premio na neurociência

Investigadores portugueses definiram uma forma de seguir em tempo real a comunicação entre células do sistema nervoso, uma relação importante para o desenvolvimento embrionário e também na evolução de algumas doenças no adulto.
O trabalho de Rita Fior, com Filipe Vilas-Boas e Domingues Henrique, investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM), foi distinguido com o prémio do BioMed Central Research para a área de neurociência, neurologia e psiquiatria.«Desenvolvemos uma ferramenta que permite ver as células a falar em tempo real.
 Esta forma de comunicação é muito importante, não só no desenvolvimento embrionário, mas mesmo no adulto», explicou a investigadora, nesta sexta-feira, à agência Lusa.
O instrumento desenvolvido permite estudar a sinalização chamada Notch, uma das formas usadas pelas células nervosas para comunicar entre si durante a sua formação.
Poderá ser utilizado por outros investigadores para «responder a perguntas biológicas» relacionadas com o funcionamento do corpo humano.As células «estão sempre em constante comunicação para conseguir formar o sistema nervoso completo até ao fim do desenvolvimento», acrescentou Rita Fior.«Este prémio é um reconhecimento da comunidade científica a nível internacional da qualidade do nosso trabalho.
E competimos com centenas de artigos publicados nesta área por laboratórios de todo o mundo», realçou a cientista portuguesa.
O trabalho resultou de uma ideia inicial da investigadora, foi feito sob coordenação do investigador Domingos Henrique e inclui a colaboração com uma equipa sediada na Escócia.
  Por: tvi24 / CM